A VOZ DO EMPODERAMENTO: CINEMATOGRAFIA BOLIWOODIANA, REPRESENTAÇÕES DO FEMININO EM SALA DE AULA, por Lidiane A. Mendes

 Considerações Iniciais

O cinema como mecanismo cultural tem alto poder de construir uma noção do outro a partir do que se assiste. Durante muito tempo o consumo cinematográfico no Brasil, esteve ligado as obras produzidas em Hollywood, ou seja, os olhos dos estadunidenses sobre os outros e o enaltecimento de sua identidade nacional. Contudo, o acesso as plataformas de streaming trouxeram consigo a perspectiva de assistirmos produções de outros países, como a coreana, argentina, inglesa, francesa, turca e indiana. O cinema como representação da realidade em imagens nos confere como observação didática um campo de diálogo do ensino-aprendizagem. Classificado como a sétima arte, as películas reproduzem uma gama de observações para debates de assuntos que nos cercam, principalmente ao problematizarmos outras realidades culturais.

 

Utilizar filmes em sala de aula é trazer o interdiscurso que estabelece a imagem no cinema como material-didático,

 

“[...] o cinema constitui-se em uma matriz social singular de percepção, elaboração e transmissão de saberes e fazeres, possibilitando distintas formas de apreensão, compreensão e representação do mundo. Nesses termos, enquanto uma modalidade integrante do conhecimento humano, o cinema orienta e explica percursos individuais e grupais formados em ambiências em que a imagem em movimento constitui e possibilita aprendizados que passam a compor o estoque de experiências da sociedade.” (SILVA, 2010, p. 161-162).

 

É sobre este equilíbrio entre imagens, palavras e experiências sociais que o cinema se enquadra como ferramenta que permite ao professor mediar o conteúdo com a visualização verdadeira ou fictícia. Daí nossa escolha em refletir o filme “A Voz do Empoderamento” que dá título a este artigo. Para tanto, é necessário situar que a produção do filme em questão é da indústria cultural indiana. Estamos falando de Bollywood. Bollywood, é a junção do antigo nome da atual cidade de Mumbai, que se chamava Bombaim, e uma analogia a Hollywood, essa junção de nomes se consolidou e atualmente produz filmes e documentários de todos os gêneros, caindo na graça da população local e ocidental com uma narrativa interessante sobretudo da Índia pós-colonial.

 

As produções cinematográficas de Bollywood tomam força a partir da década de 1930, quando seu primeiro filme falado é espelhado, sete anos mais tarde, o primeiro longa-metragem foi produzido na Índia, a indústria cultural indiana produziu naquela época cerca de 200 filmes. A cinematografia evoluiu, e atualmente as produções indianas passam de 1000 filmes por ano, ainda não detém os 60% de audiência dos filmes de Hollywood, mas ganharam mercado, com produções que misturam ficção e realidade, músicas, danças folclóricas, e abrange vinte das vinte e duas línguas faladas naquele território.

 

A maioria das produções indianas trazem como pano de fundo, a afirmação da identidade nacional, lidando ainda com a pobreza e a corrupção além das questões sociopolíticas que cerceiam a vida dos indianos. Diante das produções indianas vinculadas nas plataformas de streaming e da representação feminina em uma sociedade ainda conservadora em relação ao papel da mulher escolhemos refletir nesta análise, o filme “A Voz do Empoderamento,” que retrata a biografia de uma jovem de casta que se tornou prostituta contra sua vontade e diante das mazelas de sua nova profissão deu voz dos excluídos.

 

A mulher indiana: expropriação do ser

A sociedade indiana do século XXI, vive intrinsicamente sob a batuta da divisão de castas, sob a égide do manuscrito Manusmriti ou Código de Manu, escrito entre 200 a.C – 200 d.C, este texto muito utilizado pela direita conservadora hinduísta, traz em suas alíneas a subjeção das mulheres como segunda classe, explicita que as mulheres devem estar sobre a “proteção” de seu pai na infância, de seus esposos na vida adulta e de seus filhos na velhice. Tais normas culturais são bem aceitas inclusive por não-hindus, que compartilham destas ideias e, sobretudo, da objeção comportamental o que afeta quase todas as mulheres indianas. Baseados neste manuscrito e apoiados na religião hindu, as mulheres perpassam décadas de silêncio, sofrem violência doméstica, estupros e abusos morais embutidos no discurso de superioridade masculina. As atrocidades contra as mulheres indianas passam a ser pauta dos movimentos feministas no país, que buscam ocupar seus lugares de fala através do reconhecimento de igualdade e direitos semelhantes ou semelhantes aos dos homens.

 

Houve, mesmo que a passos lentos, avanços significativos ao que tange por exemplo a alfabetização das mulheres que no início do século XX era de apenas 1% e atualmente passa dos 70%. Mas, saber ler e escrever não as condicionam a serem independentes de seus maridos. Tão pouco a sofrer violência domésticas e outras atrocidades dentro de suas casas quem em grande parte é aceito por elas sem contestar. Apesar das restrições, as mulheres indianas encontram em movimentos feministas uma voz coletiva que busca por seus direitos e reconhecimento. De forma geral, são essas mulheres que durante a luta anticolonial boicotaram produtos ingleses, e defenderam suas vilas, e como moeda de troca, os partidos políticos a contra gosto tiveram que aceitare o pleito feminino aos cargos públicos. Segundo a organização não governamental Thetri Continental,

 

“[...] Embora esses direitos fossem um anátema para grandes setores da população indiana, os líderes do movimento de libertação que eventualmente se tornaram líderes da Índia independente tiveram que aceitar as reivindicações de igualdade daquelas que lutaram lado a lado com eles, resultando na incorporação de direitos iguais para as mulheres na Constituição da Índia independente em 1950.”

 

A partir daí a esquerda feminista passa a operar em várias frentes de luta por melhores condições de vida. É um caminho longo e árduo, mesmo com essas iniciativas, ainda é comum o casamento por arranjo, o pagamento do dote, o estupro coletivo, a virgindade como honra, que perpassam a miséria econômica, a situação infame das castas, o assédio, a submissão do corpo aos desejos masculinos, as leis existentes não alcançam todas as mulheres, muitas não tem noção que a expropriação de seus corpos ao deleite masculino devem ser contestados, porém, o amálgama religioso e cultural as impedem de ir contra as tradições culturais.

 

Este breve panorama da situação das mulheres indianas nos remete a Índia dos anos 1950, período pós-colonial, em que o cenário da condição feminina hindu era bem parecido com o que lemos nos dias atuais, é sobre este cenário que a personagem desta reflexão faz de sua situação haste para defender os direitos de mulheres e crianças no subúrbio indiano.

 

A Voz do Empoderamento

Baseado na vida de Gangubai Kothewali (1939-2008), filha de advogado e de uma dona de casa, noiva aos 16 anos de idade, fora lançada a própria sorte, quando seu noivo Ramnik Lal, com promessas de que ela poderia ser atriz de cinema a convenceu a fugir com ele para a cidade de Mumbai. Dias após o casamento, fora vendida para um prostíbulo localizado em um bairro de extrema pobreza - Kamathipura. Teve seu corpo expropriado por um cafetão. Diante dos fatos, foi até ao chefe daquela área. Sua atitude lhe rendeu visibilidade e daí em diante ela deu início a sua luta. Dentre seus principais prélios estava a retirada de órfãos da prostituição, o envio de mulheres de volta a suas famílias, a alfabetização, luta que ela travou com a Igreja Católica presente nos arredores da zona de prostituição e que tinha iniciado uma campanha para retirada daquelas mulheres e homens do perímetro, além de negar matrículas aos filhos das prostitutas.

 

O filme tem como pano de fundo, a história de Gangubai, porém, suas minúcias nos apresentam uma sociedade machista e conservadora. Uma vez que ela fugiu com o noivo, envergonhou e manchou o nome de sua família, se viu em um mundo ao qual ela nunca pertencera. O retorno para casa de seus pais era impensável, não seria aceita de forma alguma, assim, traçou seu caminho lutando pelos direitos daqueles que passaram a lhe chamar de Ganga, uma analogia a mãe, protetora.

 

A narrativa do filme é justamente o da luta travada por Ganga em relação aos direitos das prostitutas e de seus filhos, representada pela atriz, empresária e cineasta de origem indiana Alia Bhatt que de maneira as vezes delicada, mediadora e por vez afrontosa ela conseguiu passar a mensagem principal do roteiro. O longa-metragem é composto por tramas de ficção, músicas e dança folclóricas, pitadas de humor e um amor não correspondido.

 

Fonte: https://portalpepper.com.br/a-voz-do-empoderamento-a-extraordinaria-historia-de-gangubai-kothewali-da-prostituicao-ao-ativismo/

 

Acima, a imagem nos traz a esquerda Alia Bhatt e a direita Gangubai Kothewali, fisicamente a atriz e a verdadeira Ganga não têm nenhuma semelhança, mas provavelmente a fonte em que Alia bebeu, retratou com relativa veracidade a postura desta mulher em permear a luta das mulheres de classes marginalizada.

 

As importâncias deste filme como material didático para o ensino-aprendizado em sala de aula, sobretudo nas disciplinas de História e Sociologia, encontram-se na discussão cultural dos caminhos que os movimentos feministas de pequeno a grande porte podem tomar a favor das mulheres e a representação das mesmas em espaço antes ocupados por homens. Mesmo que estes espaços sejam em locais insalubres, violentos de dominação do corpo feminino, a narrativa dos fatos, o ativismo da personagem como ponto central e a abertura do cinema indiano em retratar de forma biográfica a vida e a luta desta mulher.

 

O filme não nos mostra somente o ativismo feminino, ele retrata que mesmo em sociedades conservadoras e fechadas como a indiana, os problemas sociais como a prostituição está presente, assim como os bairros periféricos, que dividem espaços com a imposição religiosas que tenta ordenar sobre seus preceitos corpos e mentes. Neste sentido, a abordagem do professor perpassa as discussões culturais cinematográficas em comparativos entre a qualidade do roteiro, iluminação e interpretação dos autores, ele adentra o viés que condicionam essas mulheres que são enganadas por falsas promessas e acabam na promiscuidade,

 

Mergulhar no universo da produção de significações implica mergulhar também no estudo e compreensão de lutas sociais e políticas muito específicas, relacionadas à afirmação de identidades e diferença, bem como ao complexo cruzamento entre o político e o psicólogo, entre o social e o individual (FISCHER, 2003, p. 24).

 

O olhar o outro, fazendo relação com a sociedade ocidental, das semelhanças e diferenças sociais e culturais dão a tônica e importância em mediar discussões de filmes como “A Voz do Empoderamento” para a construção do saber nos espaços escolares. Espaços pouco explorados em sala de aula, como a prostituição, que muitas vezes é tabu no ensino-aprendizagem, abordá-lo como perspectiva de analisar as entranhas e a composição social, considerando que os sujeitos que vivem as margens, também são sujeitos históricos, que a seu modo constrói seus vestígios. Trazer as produções cinematográficas para dentro da sala de aula é proporcionar ao aluno, 

 

“[...] uma abertura para o universal que revela a particularidade de cada um. O meu próprio mundo é percebido como um outro mundo, e um outro mundo também é percebido como sendo o meu. Nos dois casos o cinema me revela que pertenço a um mundo comum, à comunidade humana, portanto. É nesse sentido que se pode falar de experiência humana. [...]. É preciso partir da ideia de que um filme nos desvenda condutas humanas.” (MORIN, 2002, p. 328).

 

Essa universalidade de diferenças e semelhanças culturais, dentro do teatro de operações do Estado, da religião, das tradições que moldam os comportamentos e, neste caso, que submetem as mulheres ao aprisionamento dos discursos, nos permite construir diálogos que consintam aos alunos compreenderem o eu e o outro, as práticas de silenciamentos e representações que abarcam as sociedades.

 

Considerações Finais

O cinema em sala de aula como material didático possibilita a discussão da diversidade cultural, das condições de vida em outros lugares e dos movimentos que visam estabelecer ou fazer valer os direitos estabelecidos em cada sociedade. Filmes, fazem refletir sobre nós e sobre os outros, sobre as dinâmicas que estruturam o organismo social e o caminhar de diferentes camadas sociais. As lutas e movimentos em busca de igualdade e representatividade são semelhantes tanto no Oriente quanto no Ocidente. Cabe ao professor-mediador em sala de aula, proporcionar através de filmes, documentários, ou qualquer ferramenta audiovisual, abordar temas transversais que contribuam na formação acadêmica crítica dos espaços de sociabilidade e da luta de classes e gênero, e neste sentido, o filme aqui apresentado revela-nos uma outra Índia, com pormenores que nos são tão próximo e tão ignorado.

 

Referências

Lidiane Álvares Mendes, licenciada em História, mestra em História/UFAM, doutoranda em Estudos de Cultura Contemporânea/UFMT. Bolsista CAPES.

 

FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televisão e educação: fruir e pensar a TV. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

 

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução Eloá Jacobina. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

 

SILVA, Veruska Anacirema Santos da. (2010). Memória e cultura: cinema e aprendizado de cineclubistas baianos dos anos 1950. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Memória, Linguagem e Sociedade. Univ. Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB. 2010.

 

Tricontinental: Institute for Social Research. Mulheres indianas e o árduo caminho para a igualdade. https://thetricontinental.org/studies-feminisms-2-kanak-mukherjee/ acesso em 20/05/2023, às 21:50.

11 comentários:

  1. Olá! Instigante texto. Trabalho em disciplina (“Relações de Gênero e Vida em Sociedade”) do Ensino Médio, em perspectiva reformada pelo governo do RS, com a temática das relações de gênero. Até por que “caiu-me” a disciplina e preciso, a partir de um escopo mínimo, pensar aula a aula o que tratar em tema sem a formação adequada, vejo no cinema uma possibilidade, uma linguagem acessível para tratar de tema candente e, que encontra resistência, mesmo em sala de aula, na escola. Ainda mais ao tentar tratar de uma outra história, por assim dizer, que mostre o protagonismo da mulher também. Neste sentido, há outras produções do universo “Boliwoodiano” que tratam das questões de gênero? Também autoras a respeito do Feminismo, desde a Índia, seja na perspectiva decolonial ou mesmo dos estudos dos subalternos? Manoel Adir Kischener

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    1. Olá, Manoel...neste filme em questão você consegue trabalhar vários temas relacionados ao gênero, classe social, religião, dentre outros! Eu indico a obra "Calibã e a Bruxa: Mulheres, Corpos e Acumulação Primitiva" de Silvia Federici, onde ela trabalha a questão de gênero na Idade Média.. "Beleza Avassaladora, é um filme indiano de suspense, muito interessante, nele você pode trabalhar os espaços públicos e privados das relações sociais e daí explicar as diferenças culturais.

      At.te.: Lidiane Álvares Mendes

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    2. Muito agradecido! Manoel Adir Kischener

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  2. Boa noite, muito interessante seu artigo. O dote é usado ainda na Índia? Como fazem as famílias carentes que não possuem dinheiro pra pagar o dote? Acontecem na realidade casamentos entre crianças, como foi abordado na novela Caminho das Índias?

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    1. Olá Inês, o dote matrimonial é proibido no país desde o ano de 1961, porém, a maioria das famílias continuam com essa prática, além dos casamentos arranjados, muitas vezes quando nascem. Nas famílias abastadas é comum ter a figura do casamenteiro, tal qual foi representado na novela que você citou. O casamento entre pré-adolescentes e adolescentes com homens mais velhos, também é comum, uma vez que as famílias são numerosas e os pais precisam casar suas filhas, o que é natural e cultural na sociedade indiana. A virgindade é tabu, por isso, as famílias ajeitam os casamentos. Porém, existe a abertura em algumas famílias para que a moça escolha seu noivo, estude, dentre outras dinâmicas tidas do Ocidente.
      At.te.: Lidiane Álvares Mendes

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  3. Olá, sou a Jorciane M. Campos de MT, sou professora de História e gosto de utilizar da ferramenta dos filmes para a sala de aula. Vou anotar a recomendação desse filme e assistir. Confesso que não assisto muito aos filmes indianos pelos musicais, mas com temáticas semelhantes deixo aqui recomendações: Casal em pé de guerra (2022), Histórias Incomuns (2021) e Quatro Histórias de Desejo (2023), onde todas trabalham as questões femininas e empoderamento, até mesmo da sexualidade feminina, todos estão em stream atualmente. Sei que há ainda uma visão negativa sobre filmes em aulas, pois são vistos como entretenimentos ao invés de 'aula' e é difícil quebrar essa visão. Gostaria de saber se há uma metodologia aconselhada, para filmes sem opção de dublagem.
    Ainda há poucos filmes (ainda mais indianos), dublados atualmente, e sempre que utilizo de um filme legendado é perceptível o desinteresse dos estudantes, mesmo que eu cobre um questionário sobre o filme. Se tiver dicas de como resolver isso, fico grata.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Olá, Jorciane. Este filme em questão é dublado, e está naquela plataforma de streaming famosa (rsrsr), trabalhei este filme com as turmas do Ensino Médio, e percebi que as danças no filme prenderam a atenção deles! A sincronia das dançarinas e o ritmo cultural, neste filme, não só a questão feminista, com olhar apurado consegue-se trabalhar as classes fragilizadas, a pobreza, miséria, corrupção, milicia, segregação social, dentre outros aspectos reunidos no filme, vale a pena assisti-lo!
      - Ao invés de questionário, que tal um debate? Levantando as questões sinalizadas acima e traçando um paralelo com a realidade brasileira?
      - Concordo com você sobre filmes legendados, eles se distraem, por isso dou preferência pra filmes dublados.
      Agradeço sua sugestão, já anotei para assistir.
      At.te.: Lidiane A. Mendes

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    3. Obrigada. Já tentei debates, também não deu certo 😞. Mas obrigada pela dica. Ainda não vi o filme, mas irei assistir no FDS 😁. Interessante saber que tem essas questões culturais no filme, ansiosa para assistir.

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  4. MARCOS JOSÉ SOARES DE SOUSA10 de agosto de 2023 às 20:48

    O trabalho com cinema na sala de aula é de grande valia. Parabéns por nos apresentar esse filme e pela escrita. Gostaria de saber se é pertinente relacionar as castas indianas a desigualdade social na India conectando essa problemática com desigualdade social brasileira ?? Obrigado
    Marcos José Soares de Sousa

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  5. Parabéns pelo texto! Acho muito necessário e contemporâneo sua temática. Gostaria de saber se na sua pesquisa você também se debruça sobre as mulheres dançarinas nos filmes Bollywood. Tenho muito interesse nesse assunto e vejo que é pouco explorado aqui no Brasil. Sucesso!!

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