A REPRESENTAÇÃO IMAGÉTICA DO TERREMOTO EM ESTAMPAS NAMAZU-E APÓS O GRANDE TERREMOTO DE EDO DE 1855, por Cláudio A. Ferreira e Lara Oushi Escobar

Por um breve período, em meados do século XIX, surge uma série de estampas ukiyo-e nas quais figuram divindades, bagres gigantes e pessoas comuns e cuja temática compartilhada é o terremoto. Este artigo objetiva apresentar exemplos deste gênero pictográfico, conhecido por namazu-e [desenhos de bagres], bem como suas características, origem e interpretações possíveis.

 

Depois de clarificar as circunstâncias a partir das quais o bagre se tornou uma representação imagética do terremoto e do sentimento coletivo do povo japonês em relação aos desastres naturais, iremos nos debruçar também sobre a importância da arte pictórica para a compreensão de uma época.

 

O Terremoto de Ansei-Edo e o surgimento dos namazu-e

É notório que o Japão, devido à sua posição geográfica, é suscetível a diversos tipos de desastres naturais como inundações, tufões, erupções de lava, tsunamis e terremotos. O país se localiza numa zona de subdução, ou seja, de intercessão entre placas tectônicas, o que faz com que anualmente seja atingido por muitos sismos e possua uma grande quantidade de vulcões ativos.

 

Enquanto os desastres ocasionados pelo homem podem ser evitados dependendo das circunstâncias, as catástrofes naturais são causadas por uma complexa interação entre os fenômenos naturais e o meio ambiente e, como destaca Takada [1987], para nos protegermos delas seria preciso ou deter a ocorrência dos fenômenos naturais que as desencadeiam ou ser mais forte do que a natureza, isto é, ser capaz de resistir à força dos fenômenos naturais:

 

“[...] o poder humano atual é incapaz de deter a ocorrência de fenômenos naturais. Não importa quão avançada a ciência tenha se tornado, há limites para a extensão do pensamento e da ação humana. Em contraposição, a natureza pode exercer forças além de nosso alcance. Em última instância, trata-se de um confronto entre o poder finito do homem e o poder infinito da natureza, e como o finito é incapaz de conquistar o infinito, somos forçados a sofrer as catástrofes naturais.” [TAKADA, 1987, p. 9, tradução nossa]

 

Além da destruição material e da morte de seres, um terremoto [ou tsunami] é capaz de dar origem a uma ferida psicológica, individual ou coletiva, devido a qual o ser humano se depara com uma questão, consciente ou não: a quem culpar? Hoje em dia a ciência nos oferece algumas respostas objetivas à origem dos desastres de origem tectônica, mas no Japão pré-científico, como é que os japoneses interpretavam a experiência de um evento sísmico catastrófico?

 

A influência de filosofias como o confucionismo e o taoísmo, que propõem como causa para os desastres um desequilíbrio dos cinco elementos ou agentes do yin-yang [água, fogo, metal, ar e madeira], permitiu que, por séculos, esta explicação fizesse parte do senso comum tanto dos intelectuais japoneses como do populacho.

 

Mas, segundo o mesmo Takada [1987], a visão dos primeiros japoneses era a de que os deuses habitavam tudo na natureza, incluindo montanhas, rios, plantas e árvores, e estes tinham poder absoluto sobre todos os fenômenos que ocorrem no mundo natural, além de regular toda a vida humana. Assim, os japoneses do período Yayoi [300a.C.–250], por exemplo, acreditavam que qualquer desrespeito às divindades incorreria imediatamente na ira destas, o que causaria o sofrimento humano. Como explica o pesquisador:

 

“Para as pessoas daquela época, os desastres naturais eram uma forma de retribuição divina às ofensas cometidas pelos humanos. Elas acreditavam que rezando aos deuses, lhes agradecendo e apegando-se a eles sem resistência, as divindades lhes enviariam bênçãos. Estas ideias sobre o divino vieram eventualmente a ser incorporadas à vida diária na forma de festivais.” [TAKADA, 1987, p. 10, tradução nossa]

 

De uma forma ou de outra, esta visão permanece entre os japoneses com mínimas variações durante toda sua história. Durante a Era Tenpô [1830-1844], por exemplo, período em que o Japão foi atingido por uma série de catástrofes [desastres, epidemias, carestia e inanição], o desequilíbrio é visto como manifestação de um descontentamento divino que intervém nos assuntos terrenos de forma a corrigir os erros humanos.

 

O fim do xogunato Tokugawa é não só uma época de turbulência diplomática, política, econômica e social, mas também um período em que ocorrem muitos tremores de terra. O Terremoto em Edo da Era Ansei, de magnitude 7,0, ocorrido em 11 de novembro de 1855 segundo o calendário gregoriano, apresenta as seguintes estatísticas: 7000 a 10000 vítimas; 14000 edifícios destruídos; e um número expressivo de feridos e danos [USAMI, 2003]. As persistentes ameaças de incêndio, bem como o fato de ter acontecido na capital, euforizam o impacto psicológico do terremoto.

 

O referido terremoto não foi o mais forte: um ano antes, os terremotos de Ansei-Sokkai e Ansei-Nankai foram de magnitude de 8,4 [TSUCHIDA, 2013]. Mas o fato de ter ocorrido diretamente sobre a capital amplifica seu impacto no imaginário japonês e, por consequência, um gênero de estampas ukiyo-e conhecido por namazu-e prolifera logo depois do terremoto de Ansei-Edo.

 

O medo de novos abalos faz com que imagens do deus Kashima subjugando um bagre gigante sejam vendidas como talismãs [ver figura 1]. O Kashima Jingû, santuário dedicado a Kashima, era considerado um portal entre o mundo dos homens e o divino: a divindade guerreira homônima mantinha uma rocha [kaname-ishi, pedra de fundação] pressionada de forma a impedir que o mundo tremesse a partir da movimentação de um bagre gigante que nadava no subsolo. Kashima é visto como uma divindade próxima do mundo terrestre, ligado aos humanos e a eles ajudando.

 

Fonte: Kashima Myôjin ga jishin o okosu namazu o kaname-ishi de osaetsukete iru [O Grande Deus Kashima segurando com a pedra de fundação o bagre que causa terremotos], 1855, Centro de Pesquisa Internacional para Estudos Japoneses.

 

No entanto, segundo a crença da época, durante o 10º mês lunar [conhecido como kannazuki ou kaminazuki, ou seja, mês sem divindades], a maioria dos deuses parte para uma convenção em Izumo, deixando suas funções para as divindades menores. Desse modo, este seria o período de maior instabilidade sob a superfície do santuário Kashima, quando o deus para o qual este é dedicado não está presente e em que Ebisu, divindade do trovão, fica no lugar de Kashima tentando manter o namazu imobilizado pela pedra [ver figura 2].

 

Fonte: Namazu to kaname-ishi [O Bagre e a Pedra de Fundação], 1855, Biblioteca Metropolitana de Tóquio.

 

Mais tarde, a pedra passa a ser substituída por uma espada [ver figura 3], o que remete à cena de Susanoo no Mikoto derrotando o dragão Yamata no Orochi, identificando uma relação intertextual ou inconsciente entre as duas divindades salvadoras e as duas feras monstruosas.

 

Fonte: Jishin o-mamori [Talismã Contra os Terremotos], 1855, Museu da História e do Folclore do Departamento de Saitama.

 

O fato de o Terremoto de 11 de novembro de 1855 ter ocorrido no 10º mês lunar, faz com que logo depois apareçam imagens revoltadas com a inabilidade ou desinteresse dos deuses em proteger os homens: na referida estampa em que Ebisu está presente, o bagre faz a terra tremer enquanto o deus do trovão, sonolento, recosta-se ao lado da pedra de fundação. Acima, na cabeça do bagre gigante, vemos a calamitosa destruição causada pelo Terremoto de Ansei-Edo e ao lado direito observamos Kashima retornando às pressas montado num cavalo. À esquerda é possível ver uma figura humana expelindo moedas junto aos gases intestinais, o que transpõe imageticamente a relação ambígua que os japoneses mantinham com os desastres, vistos simultaneamente como fonte de destruição e de riqueza: ao lado da dor da perda de entes queridos e de bens materiais vem a necessidade de reconstrução que transfere dinheiro das mãos dos ricos e poderosos para as de marceneiros, carpinteiros e operários.

 

É possível ver o mesmo ocorrendo noutra estampa [ver figura 4] em que dois bagres, um grande e outro menor, são espancados por adultos e crianças no distrito de Edo conhecido como Yoshiwara, o mais famoso dos três yûkaku, zonas de prazeres licenciadas pelo xogunato nas quais eram permitidos a prostituição e os jogos de azar [os outros dois eram Shimabara em Quioto e Shinmachi em Osaka]. A princípio é possível crer que as cinco pessoas à esquerda do alto da imagem estão correndo para se juntar aos linchadores, mas a leitura de seus diálogos nos faz compreender que são trabalhadores braçais que nutrem sentimentos vacilantes pelos bagres: por um lado o sofrimento e destruição causados por eles, de outro a oportunidade de uma renda contínua que se estenderá por vários meses.

 

Fonte: Shin-Yoshiwara Dai-namazu Yurai [A Origem do Grande Bagre de Nova Yoshiwara], 1855, Centro de Pesquisa Internacional para Estudos Japoneses.

 

Impacto social do terremoto e importância das namazu-e

O terremoto de 11 de novembro de 1855 no Japão está inserido em uma série de desastres naturais que vinham acontecendo desde anos anteriores e continuaram a acontecer nos anos seguintes, dentre eles terremotos, incêndios e tsunamis que causaram grande destruição. O que torna o referido terremoto mais impactante ao observar a escala dos eventos é seu local de ocorrência, exatamente na capital Edo, e as manifestações sociais, econômicas e culturais que decorreram desse acontecimento. Nesse contexto é interessante observar como as informações acerca dos desastres são transmitidas, tanto as de cunho instrutivo quanto as produções artísticas. Enquanto a primeira categoria engloba fatos objetivos como atualizações jornalísticas dos eventos, divulgação das medidas governamentais tomadas para assistência e conduta social diante dos eventos e de números da situação, a segunda categoria trata da produção que se desvia do caráter instrutivo e visa às coisas que se encontravam por lentes menos objetivas e numéricas, estando aqui inseridas as gravuras com bagres.

 

Ao voltarmos a atenção às produções de namazu-e após o terremoto de 1855, pode-se observar também como estava a atmosfera social e psicológica da população japonesa naquele momento, o que somente por estatísticas não é devidamente demonstrado. É nas análises das imagens de bagre que se faz possível ler as entrelinhas da sociedade japonesa da época, seus pensamentos e reações sobre os eventos que ocorriam e as relações que se davam entre as diversas camadas sociais perante uma situação de anomia. Estas estampas evidenciam uma relação essencialmente importante de ser observada ao se estudar os desastres naturais: aquela entre humanos e desastres, da qual emergem os mais diversos tópicos, desde crenças sociais e religiosidade até a movimentação entre classes sociais e a política externa do governo japonês. Dados estatísticos sobre indivíduos envolvidos no terremoto não bastam para que se compreenda a situação por completo, faz-se necessária uma atenção também a como essas pessoas estavam e como elas agiam e pensavam.

 

A produção de figuras de namazu foi breve e intensa, extinguindo-se semanas mais tarde por exigência do bakufu. Para que se explique esse boom produtivo, primeiro deve-se entender como funcionava o consumo de gravuras no Japão nesse período. Como aponta Sean P. McManamon [2016], o mercado de gravuras no período Edo pode ser abordado como um reflexo da modernização do Japão que passa a adotar um estilo de vida e de consumo mais acelerados, seguindo intensamente as modas e tendências mais recentes. Nesse contexto de rápida produção artística, facilitada pela ágil reprodução de gravuras a preços baixos, produtos artísticos e de cunho midiático começam a ser tratadas como bens de consumo acessíveis e casuais. O fato de não ser necessário um espaço específico como um tokonoma tornava as xilogravuras objetos mais palpáveis e simples de serem adquiridos e expostos, no entanto, apesar da comodificação desses objetos, o historiador explica que ainda havia um teor de sofisticação ao adquiri-los, não sendo considerados produtos facilmente datados.

 

O namazu aparece das mais diversas formas ao longo da história do Japão. Sua origem é traçada desde a lenda da cobra-dragão que circundaria o país e seria responsável pela ocorrência de terremotos, representação essa que é possível de ser observada no mapa de Kan’ei de 1624 [ver figura 5], onde são vistas cobras gigantes ao redor do Japão. A representação imagética perdura essa associação com terremotos e desastres, porém ao longo dos anos o bagre é que passa a ser associado às situações de caos e instabilidade sociais.

 

Fonte: Dainihonkoku Jishin no Zu [Mapa dos Terremotos do Grande Japão], 1624. 44 x 26,7 cm. Xilogravura encontrada na Coleção Masaaki Harada, pertencente à Prefeitura de Ishikawa.

 

O primeiro acadêmico a dar atenção ao fenômeno do namazu-e na arte japonesa foi o antropólogo holandês Cornelis Ouwehand [1964]. Ele aponta a importância de se estudar o namazu como um reflexo da mudança de percepção das crenças populares e de como as pessoas interpretam e se relacionam com os desastres. A figura do bagre na arte e sociedade japonesas atua mais como uma metáfora para certas situações do que uma explicação para as causas dos terremotos, como explicam G. Smiths e R. Ludwin [2006]:

 

“Primeiramente, é importante lembrar que ninguém sabia o que causava a maioria dos terremotos até a aceitação da teoria da tectônica de placas nos anos 1960. Teorias elaboradas e sofisticadas sobre terremotos existiam na China e no Japão e, embora a compreensão profunda delas fosse geralmente a província de estudiosos e outras pessoas altamente instruídas, as pessoas comuns estavam cientes da essência dessas teorias. [...] uma teoria de terremotos elaborada que se baseia em parte em noções chinesas de geomancia e em parte na ideia de um equilíbrio entre os cinco agentes do yin e do yang. [...] Para a maioria, o bagre era uma metáfora.” [SMITS; LUDWIN, 2006, tradução nossa]

 

Tendo em vista o terremoto de Ansei-Edo e a reprodução imagética de figuras de bagres nesse contexto, alguns acontecimentos devem ser trazidos à discussão e entendidos juntamente com as produções de gravuras. O sismo ocorreu no dia 11 de outubro de 1855 por volta das 22h e, além da destruição ocasionada pelo próprio tremor, causou também incêndios em mais de trinta lugares. Apesar de ocorrer no meio da noite, o bakufu emitiu rapidamente notas sobre o evento contando com medidas de apoio à população e uma ordem de proibição de aumento de preços e salários. O xogunato organizou centros de distribuição de alimentos para os mais afetados e para aqueles de classes sociais mais baixas.

 

Além das ações governamentais, as pessoas com maior poder monetário fizeram doações de mantimentos para a população na premissa de que ao fazê-lo, haveria uma relação de benefício mútuo e “reciprocidade” entre as partes, como uma espécie de redenção social pelo acúmulo de riquezas, porém, como aponta Fukuda Amane [1987], é ressaltado que as doações eram feitas com o duplo sentido de servirem como um símbolo de poder monetário. Apesar das medidas de manutenção dos preços e salários, muitos artesãos e profissionais da área de construção enriqueceram pela destruição causada. A questão monetária, principalmente a de enriquecimento mediante tragédia, se torna tema das estampas de namazu na forma de crítica social, com muitas figuras mostrando carpinteiros e governantes esbanjando dinheiro enquanto um bagre gigante causa destruição ao fundo ou um bagre em uma situação amigável e pacífica com essas mesmas pessoas.

 

O bagre também aparece como representação imagética da política externa japonesa do período. Voltando para o ano anterior ao terremoto, o Japão passou por um período de forte pressão estrangeira para a abertura do país, principalmente por parte da Rússia e dos Estados Unidos, fato esse que resultou na assinatura dos tratados de Kanagawa [1854] e Shimoda [1855]. A própria política externa japonesa já causava por si só uma sensação de instabilidade e insegurança que aparece nas figuras de namazu pela representação dos bagres como os navios de expedição negros comandados pelo estadunidense Matthew Calbraith Perry, símbolos centrais ao se tratar do processo de abertura dos portos japoneses para as nações estrangeiras. Como observado na figura onde um namazu ao fundo, como metáfora dos navios, solta dinheiro aos ares enquanto pessoas o atacam. Aqui o bagre aparece não só como uma figura do terremoto em si, mas também como um agente de instabilidade, insegurança e caos social que é amplificada pela ocorrência de desastres naturais.

 

Fonte: Dai-namazu Edo no Nigie [Prosperidade da Edo do Grande Bagre], 1855, Centro de Pesquisa Internacional para Estudos Japoneses

 

Referências

Dr. Cláudio Augusto Ferreira. Bacharel em Cinema e Vídeo pela ECA-USP [2003], Mestre em Letras [Língua, Literatura e Cultura Japonesa] pela FFLCH-USP [2014], Doutor em Meios e Processos Audiovisuais [História, Teoria e Crítica] pela ECA-USP [2022], pesquisador do grupo Pensamento Japonês: Princípios e Desdobramentos e mantenedor do Banco de Dados do Cinema de Ficção Sobrenatural Japonês [https://obakezuki.com/]

 

Lara Oushi Escobar. Graduanda em Filosofia pela FFLCH-USP e pesquisadora do grupo Pensamento Japonês: Princípios e Desdobramentos

 

BERNARDI-MOREL, Julien. Cataclysme et pouvoir politique dans l’imaginaire au Japon: l’exemple des namazu-e du séisme de l’ère Ansei [1855]. Ebisu: Études japonaises, Tóquio, n. 47, p. 255-266, jun. 2012. Disponível em:

http://journals.openedition.org/ebisu/516

 

FUKUDA, Amane. Namazu-e ni Miru Shinsai Taiken no Shinriteki Kan’yo ni Yoru Imêji Kakatei. Shiseigaku Nenpô: Tôyô Eiwa Jogakuin Daigaku Kenkyûjo-hen, p. 207-236. Tóquio: Liton, 2014. Disponível em:

https://toyoeiwa.repo.nii.ac.jp/?action=pages_view_main&active_action=repository_view_main_item_detail&item_id=536&item_no=1&page_id=28&block_id=51

 

SMITS, Gregory; LUDWIN, Ruth. Evolution of the Catfish [namazu] as an earthquake symbol in Japan. Seismological Society of America, 2006. Disponível em:

https://library.wisn.org/2015/07/24/evolution-of-the-catfish-namazu-as-an-earthquake-symbol-in-japan/

 

McMANAMON, Sean P. Japanese Woodblock Prints as a Lens and a Mirror for Modernity. The History Teacher, vol. 49, n. 3, p. 443-464, mai. 2016.

 

OUWEHAND, Cornelis. Namazu-e and Their Themes: An interpretative approach to some aspects of Japanese folk religion. Leiden: E. J. Brill, 1964.

 

TAKADA, Masao. Shizen Saigai Zakkô. Kyôto Daigaku Bôsai Kenkyûjo Nenpô, Quioto, v. A, n. 30, p. 9-19, 1987. Disponível em:

https://www.dpri.kyoto-u.ac.jp/nenpo/no30/30a0/a30a0p02.pdf

 

TSUCHIDA, Hiroshige.  Egakareta Edo no Oojishin: Ansei Edo Jishin to namazu-e o yomitoku. Kanda Gaigo Daigaku Nihon Kenkyûjo Kiyô, Tóquio, vol. 5, p. 58-65, ago. 2013. Disponível em:

http://id.nii.ac.jp/1092/00000797/

 

UNNO, Kazutaka. Maps of Japan used in prayer rites or as charms. Imago Mundi: The International Journal for the History of Cartography, Londres, vol. 46, n. 1, p. 65-83, 1994. Disponível em:

https://www.jstor.org/stable/1151188

 

USAMI, Tatsuo. Nihon higai jishin sôran. Tóquio: Kôwa Shuppan, 2003. 

2 comentários:

  1. Só queria deixar registrado que gostei bastante do texto. Parabéns aos comunicadores e obrigado por compartilhar essa produção neste evento. Mas infelizmente não tenho perguntas.

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  2. Obrigado pelo comentário, Wendell. Estamos contentes que o conteúdo do texto o tenha agradado. Abraços,
    Cláudio Augusto Ferreira e Lara.Oushi Escobar.

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