A MIGRAÇÃO COREANA PARA O ESPÍRITO SANTO , por Gabriela Soares Lima dos Santos

  

O presente trabalho é fruto de uma monografia que ainda está em processo de desenvolvimento. Tal pesquisa tem como objetivo descobrir e entender as razões pelas quais os coreanos escolheram o Espírito Santo para um recomeço. Dessa forma, diante da lacuna existente na historiografia acerca do assunto, este trabalho será desenvolvido através do método oral e teórico. Assim, por meio de uma entrevista, foi possível observar a história do senhor Lee, homem coreano que imigrou para o Brasil, São Paulo, no ano de 1973, juntamente com a família. Em 1993, em busca de um recomeço, se mudou para o Espírito Santo, aos 29 anos de idade. Diante disso, ao observar a história do senhor Lee e demais coreanos habitantes do Espírito Santo, presume-se que apresentam, como motivação comum, a busca por vagas de emprego, uma vez que a presença de portos e grandes empresas ofereciam oportunidades, além de melhor qualidade de vida. Ainda há aqueles que migraram por convite de amigos que, por sua vez, se mudaram anteriormente também em busca de trabalho.

 

Introdução

O século XX foi um período de muitas movimentações na península coreana. Ocupação japonesa, Segunda Guerra Mundial, governos despóticos, revoluções e outros movimentos criaram um contexto de dificuldades para a população da Coreia. Dessa forma, desde o começo do século, o processo de emigração se inicia, mesmo que de forma sutil. Nesse contexto, Choi (1996, p. 234-235) divide tal movimento em 5 fases, definidas segundo o fluxo de imigrantes. A primeira delas, a fase pré migratória (1910-1956), constituiu-se quando vieram os primeiros coreanos, que possuíam documentos falsos dizendo serem japoneses. Os registros de entrada foram feitos no ano de 1918 e 1956, ano em que os prisioneiros da Guerra da Coreia (1950-1953) chegaram ao Brasil. A seguir, o ano de 1962 é entendido como o período semioficial, no qual um grupo com poucos coreanos desembarcou em terras nacionais. A terceira fase é tida como a fase oficial da imigração (1963 - 1971). Seguindo um acordo entre os governos da Coreia do Sul e do Brasil, os imigrantes coreanos viriam em cinco levas, todas elas direcionadas ao trabalho agrícola. Porém, diversas complicações surgiram, como questões legais com as terras e a falta de infraestrutura. Com isso, os coreanos se mudaram para as cidades, especialmente São Paulo. As levas seguintes foram diretamente para o meio urbano, onde já estavam fixados os familiares e amigos dos primeiros imigrantes (SOARES, 2020, p. 49).

 

A imagem de um Brasil industrial, economicamente desenvolvido, juntamente com o golpe militar de 1961, ocorrido no país sul-coreano, incentivou muitos coreanos a saírem da terra natal. O Milagre Econômico Brasileiro (1969 - 1973) foi um fator encorajador para que cada vez mais imigrantes olhassem para o Brasil. Assim, a quarta fase de imigração coreana aconteceu, sendo esta conhecida como período clandestino (1972 - 1984), processo pelo qual passou o entrevistado desta pesquisa, senhor Lee. (CHOI, 1996, p. 235).  Por fim, a última fase da imigração coreana para o Brasil, o período de imigração em cadeia, se estende do ano de 1980 até os dias de hoje. Esta fase é caracterizada pelo fato de os coreanos serem convidados por amigos ou familiares que já moram no Brasil (SOARES, 2020, p. 49, 50).

Podemos dizer que o imaginário de esperança e idealização em relação ao território brasileiro, cultivado pela população da Coreia, resultam de um contexto social e político avassalador neste país, somado ao fato de que população vivia sob a constante ameaça de uma nova guerra (SOARES, 2020, p. 53). Os coreanos, dessa forma, encontraram no Brasil uma oportunidade de enviar recursos para os parentes que ficaram para trás, resultado do Milagre Econômico (1969 - 1973) que o país vivia (SOARES, 2020, p. 51). Ademais, nas décadas que se seguiram, o Brasil continuou sendo atrativo para a população sul-coreana, o que incluía o Espírito Santo.

 

Existe hoje uma lacuna na historiografia para entender porque o estado se tornou atrativo para a comunidade coreana aqui existente. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo entender tais razões, por meio dos métodos provenientes da História Oral. Assim, será possível analisar a trajetória de vida do senhor Lee, um imigrante coreano que se fixou, juntamente com sua família, em solo capixaba. Por meio de seus relatos, será possível contribuir para a compreensão de como se deu o fluxo migratório coreano para o Brasil e, em especial, para o Espírito Santo.

 

Literatura sobre o tema

No tocante à historiografia, serão utilizados diversos textos para analisar o fenômeno da imigração coreana. Todavia, é dado destaque à dissertação de mestrado de Flávio Moisés Soares, intitulada 50 anos de Coreia e Brasil: Histórias, Imigração e Relações em São Paulo (1963 – 2013), publicada em 2020, pela Universidade Estadual Paulista, a UNESP. Em sua pesquisa, Soares aborda o processo migratório, bem como a fixação e as interações da comunidade coreana em relação ao Brasil. (SOARES, 2020, p. 53).

 

O projeto migratório foi pensado com base no plano de imigração japonês, que destinava aqueles que vinham para as fazendas. Assim, devido à infraestrutura precária do Brasil, os coreanos preferiram seguir para as cidades, uma vez que as indústrias cresciam durante o Milagre Econômico Brasileiro (SOARES, 2020, p. 57). Além disso, é interessante citar que o projeto inicial visava estabelecer a população sul-coreana em outros estados além de São Paulo, como o próprio Espírito Santo que, em 1964, tinha um projeto de receber os imigrantes na fazenda de Ponta Grossa, nos arredores de Vitória. Mas as condições para o plantio não eram adequadas, e a ausência de investimento de capital agravava a situação (SOARES, 2020, p. 56).

 

Já Keum Joa Choi, em seu texto Imigração Coreana na Cidade de São Paulo (1996, p. 233), comenta acerca da quantidade de coreanos que se mudaram da península, chegando a cerca de 5.000.000 no ano de 1996. Nas Américas, o Brasil está em terceiro lugar em termos de recebimento da população coreana, seguindo os Estados Unidos da América (EUA) e o Canadá.

 

Também de Keum Joa Choi, a dissertação de mestrado intitulada Além do Arco Íris: a imigração coreana no Brasil (1991), será utilizada no trabalho. A obra faz a divisão do processo migratório coreano para o Brasil em 5 fases, pré migratória (1910-1956), imigração semi-oficial (1962), imigração oficial (1963-1971), fase clandestina (1972-1980) e a imigração em cadeia (1980 em diante), respectivamente. Todas as fases já comentadas no presente trabalho. Além disso, também são abordadas algumas questões acerca da fixação coreana no Brasil e os motivos pelos quais levaram a população da península a escolher o país como destino migratório.

Para o aprofundamento relacionado à história coreana, o livro A Korean History for International Readers, da Associação de Professores da História Coreana, será empregado. Nele, é possível encontrar comentários acerca do golpe militar de 1961, na Coreia do Sul. O fim da década de 1950 foi marcado por uma série de protestos, devido a um governo autoritário e violento. Em 1960, como consequência, o Estado opressor foi deposto e a Segunda República se instala. Um ano depois, entretanto, em 1961, Park Chung-hee instaura um golpe militar no país, o qual pregava o anticomunismo e o desenvolvimento econômico, em um contexto em que a população sentia que uma nova guerra poderia surgir a qualquer momento (THE ASSOCIATION OF KOREAN HISTORY TEACHERS, 2021, p. 300). Dessa forma, o Estado coreano buscou por capital estrangeiro, especialmente estadunidense e japonês. Tais recursos foram direcionados a setores industriais específicos, pré-selecionados por um plano governamental de desenvolvimento. Nas décadas seguintes, a economia do país cresceu de forma exponencial. A indústria de eletrônicos, construção de navios, ferro, maquinaria, e outros, obtiveram um grande crescimento, o que representava o chamado Milagre do Rio Han. Tal progresso econômico, contudo, não era democrático e teve consequências. Dentre os problemas enfrentados, haviam os operários que trabalhavam em condições precárias e pequenos negócios que encerraram as atividades por não possuir incentivos governamentais (THE ASSOCIATION OF KOREAN HISTORY TEACHERS, 2021, p. 303).

Também será de importância para essa pesquisa, o artigo escrito por Bárbara Barreto de Carvalho, de nome Memórias em fluxo: Vivências e perspectivas da imigração sob o olhar de descendentes coreanos em Brasília (2018), que descreve a imigração coreana para Brasília, mas que também pontua como a religião ganhou espaço em tal movimento populacional. As redes criadas pela Igreja proporcionavam alimentos, moradia – nos primeiros momentos – e oportunidades de trabalho, de modo a consolidar as relações sociais e os espaços em que os imigrantes poderiam livremente falar sua língua nativa. Sendo assim, grande parte dos que chegavam já haviam, de alguma forma, tido contato com a religião (CARVALHO, 2018, p. 4). É importante salientar como esse processo de rede de apoio, oferecido pela Igreja, esteve presente na trajetória de imigração da família do entrevistado. Como o mesmo afirma, devido a essa rede, a mudança para São Paulo não foi tão penosa:

“[...] Quando eu vim aqui no Brasil, como meu pai já era presbítero de longa data, e como todos os cinco irmãos eram presbíteros, os nossos tios, a igreja presbiteriana estava sediada em vários países do mundo inteiro. [..] Mediante dessa função quando ele teve, teve contato com a Igreja Presbiteriana em São Paulo e através da Igreja Presbiteriana Paraguai - Assunção, tivemos contato, e isso facilitou bastante a nossa chegada, porque não teve tanta dificuldade” (LEE, 2022).

“Então quando nós viemos pra cá, primeiramente nós estávamos na casa de um membro da igreja, lá em São Paulo [...]. Nós estávamos há um mês naquela casa pra poder achar um local para ficarmos [...]” (LEE, 2022).

Além disso, a obra comenta também acerca de algumas das causas que levam à escolha de um país de destino para a migração, como as políticas laborais, e entrevistas que exploram a vida de famílias sul-coreanas que se mudaram para a região.

Para a compreensão do contexto histórico de industrialização e desenvolvimento do Espírito Santo, será empregada a obra História Geral e econômica do Espírito Santo: do engenho colonial ao complexo fabril-portuário (2006), de Gabriel Bittencourt. Nela, o autor desenvolve um panorama geral acerca do desenvolvimento econômico do estado, dividindo-o em “ciclos econômicos”. Assim, entende-se que a década de 1990 e o início do século XXI compreenderam um contexto econômico no estado no qual havia expectativas para o protagonismo no cenário nacional. Tais mudanças foram geradas pelas possibilidades que as atividades de petróleo, siderurgia e portuária introduziram no Espírito Santo (BITTENCOURT, 2006, p. 473). Dessa forma, compreende-se como o crescimento econômico capixaba foi atrativo para que a população coreana buscasse por novas oportunidades de emprego no estado.

Por fim, no tocante à História Oral, serão utilizadas as obras Matéria e Memória: ensaio sobre  a  relação  do  corpo  com  o  espírito (1999), por Henri Bergson, e A memória coletiva (2013), de Maurice Halbwachs. Ambos trabalhos abordam como o tipo de memória que o entrevistado possui influencia na análise da entrevista. Dessa forma, Bergson comenta acerca da memória individual, que se apresenta quando o entrevistado seleciona lembranças que se tornam interessantes para o presente e descarta aquelas que perderam sentido (BERGSON, 1999). É interessante ressaltar que esse foi o tipo de memória predominante durante a entrevista, como observado nos trechos a seguir:

"[..] Numa fração de segundos, eu perdi a mão do meu pai. [..] E eu olhando e não conseguindo enxergar quem estava do meu lado. Foi um momento de pânico [..]” (LEE, 2022).

“Quando coreanos chegavam, saíam com a turma deles, aqui também é a mesma coisa. Mas eu não, eu gosto de ficar muito só. Por insegurança de não saber a lei e tudo mais, eles andavam em bando naqueles lugares que sempre iam. Eu, pela surdez que sempre atrapalhou… ajudou, sempre quis ficar fora, porque não entendia o que estavam falando exatamente e também não queria ouvir, então ficava saindo sozinho” (LEE, 2022).

Apesar de apresentar uma memória predominantemente individual, ainda é possível observar traços Halbwachianos. Maurice Halbwachs fala sobre a memória coletiva, ou seja, quando do ideal de um grupo é carregado na entrevista, e que está presente, principalmente, nos estereótipos acerca do outro, que reproduzem a interpretação do coletivo (HALBWACHS, 2013).  Dessa forma, é possível entender que a família Lee, inicialmente, acreditava que o Brasil era um país rico pois, supostamente, nunca havia passado por um acontecimento semelhante à guerra. Assim, acreditavam também que o país teria comida em abundância, como observado no trecho a seguir:

“[..] Na época que meu tio esteve aqui, o dilema era assim:  trabalho um dia, como sete dias. Um país que estava degradado, pobre, com muito subemprego e tudo mais [Coreia do Sul], a coisa mais importante para essa pessoa é comer. Para comida, eles trocam todas as coisas. Então essa áurea, de trabalhar por um dia e comer durante sete dias, foi um dos fatores [de mudança para o Brasil]” (LEE, 2022).

Assim, no decorrer dos meses, esse trabalho será desenvolvido mais a fundo. Dessa forma, a partir da análise da entrevista, juntamente com a bibliografia reunida, acredita-se que será possível compreender de qual forma o estado do Espírito Santo se mostrou atraente para a comunidade coreana. Ademais, será possível testar a hipótese de que a comunidade coreana no estado apresenta como motivação comum a busca por empregos, ou melhor qualidade de vida, decorrente de convite de conhecidos que já vivem no local ou a presença de grandes empresas, que oferecem tais oportunidades.

Referências

Gabriela Soares Lima dos Santos é discente do curso de História, na Universidade Federal do Espírito Santo - Ufes.

BERGSON, H. Matéria e Memória: ensaio sobre  a  relação  do  corpo  com  o  espírito. Tradução de Paulo Neves. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

BITTENCOURT, Gabriel Augusto de Mello. História Geral e Econômica do Espírito Santo: do engenho colonial ao complexo fabril-portuário. Vitória: Multiplicidade, 2006.

CARVALHO, Bárbara Barreto de. Memórias em fluxo: Vivências e perspectivas da imigração sob o olhar de descendentes coreanos em Brasília. Textos Graduados, v. 4, ed. 1, Agosto 2018.

CHOI, K. J. Além do arco-íris: a imigração coreana no Brasil. 1991.244f. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1991.

CHOI, K. J. Imigração coreana na cidade de São Paulo. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 40, 31 jan. 1996, p. 233-238.

HALBWACHS, M. A memória coletiva. Tradução de Beatriz Sidou. 2ª ed. São Paulo: Centauro, 2013.

SOARES, F. M. 50 anos de Coreia e Brasil: Histórias, Imigração e Relações. 2019. 101 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em História) – Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras, Assis, 2020.

THE ASSOCIATION OF KOREAN HISTORY TEACHERS. A Korean History for International Readers. South Korea: Humanist Publishing Group Inc., 2021.

Fonte Oral

LEE [59 anos]. [nov. 2022]. Entrevistador (a): Gabriela Soares Lima dos Santos. Vila Velha, Espírito Santo, 16 nov. 2022.

6 comentários:

  1. Boa tarde, Gabriela. Primeiramente, gostaria de parabenizá-la pela sua pesquisa, admito que estou ansiosa para o resultado trabalho final. Minha pergunta diz respeito sobre quais foram as suas motivações para estudar sobre esse tema de migrações coreanas para o Espírito Santo e quais desafios você teve em trabalhar com História Oral?

    Abraços e boa sorte na monografia.
    Júlia da Silva Amaral.

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    1. Boa tarde, Júlia! Muito obrigada pelas suas considerações. Eu escolhi esse tema porque moro no Espírito Santo mas nasci em Minas Gerais. Hoje sabemos que no estado há muitas pessoas de outras regiões, que vieram a trabalho ou por qualidade de vida, entre outras razões. Há alguns anos eu comecei a ter mais contato com a comunidade coreana daqui e sempre me perguntei os motivos pelos quais esse grupo de outro país escolheu o ES. Seriam os mesmos motivos dos mineiros, cariocas e outros? Vi então, na minha monografia, a oportunidade de responder esse questionamento. Além disso, já que não há trabalhos sobre esse tema, era também uma chance de auxiliar na construção de uma memória e identidade da comunidade coreana aqui. É importante entendermos que não somente grupos europeus habitam no Espírito Santo. No que tange à História Oral, acredito que minha maior dificuldade foi entender que coreanos costumam ser um pouco mais reservados. Tive dificuldades em encontrar pessoas para conversar, além do senhor Lee.

      Espero ter respondido sua pergunta e obrigada!
      Gabriela Soares Lima dos Santos

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  2. Maria Carolina Stelzer Campos8 de agosto de 2023 às 15:13

    Nossa Gabriela, que pesquisa interessante, meus parabéns!! Em especial, gostaria de saber o que te motivou a iniciar essa pesquisa, também sou do Espírito Santo e não tinha conhecimento que havia tido uma imigração coreana aqui no estado. E também gostaria de saber se você possui planos de aumentar a pesquisa no futuro....
    -Maria Carolina Stelzer Campos (Ufes)

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    1. Boa tarde, Maria! Muito obrigada pela sua pergunta! Como mencionado em outro comentário, auxiliar na construção da história, memória e identidade da comunidade coreana aqui foi uma das minhas maiores motivações. Especialmente porque não há trabalhos sobre isso. Sobre o futuro, acredito que terminando a monografia, não devo seguir uma pós-graduação neste mesmo tema. Sinto que minha pesquisa será um pontapé inicial para que outros, depois de mim, desenvolvam com mais detalhes e maior aprofundamento. Mas estarei sempre disponível para ajudar!

      Espero ter respondido suas dúvidas e muito obrigada!
      Gabriela Soares Lima dos Santos

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  3. Boa tarde, Gabriela!

    Em primeiro lugar queria te parabenizar pelo trabalho: é um tema interessante e a abordagem também pode ser muito frutífera. Espero que possa desenvolver mais esta pesquisa, o começo é promissor.

    A minha dúvida é: porque escolheu o senhor Lee, e não algum familiar dele, por exemplo, como fonte? E qual o tamanho da comunidade coreana no Espírito Santo, há alguma estimativa na bibliografia consultada, ou pelo menos uma noção de que lugar ela ocuparia no cenário nacional?

    Carlos Alejandro Rico Guevara

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    1. Boa tarde, Carlos! Muito obrigada pelas suas considerações!
      Acredito que uma das razões para que não tenha outros trabalhos acerca desse assunto é, pois, a comunidade coreana no Espírito Santo é muito pequena. Infelizmente eu não tenho como te dizer com certeza, mas não passaria de 100 pessoas. Mais uma vez, reintero que esse número é uma estimativa pessoal e acredito que poderei adicionar essa informação no resultado final da minha monografia, com mais pesquisa. No que tange à escolha do entrevistado, escolhi o senhor Lee pois já temos contato ha algum tempo, além de ele ser um dos representantes da Organização Coreana do ES. No decorrer da análise da entrevista, quando a monografia estiver pronta, você poderá perceber que o senhor Lee foi o único da família a se mudar para o estado, tendo as irmãs e a mãe em São Paulo. Como também comentado acima, coreanos são um pouco reservados, então tive dificuldades de encontrar outras pessoas para entrevistar.

      Espero ter respondido suas dúvidas! Mais uma vez, muito obrigada.
      Gabriela Soares Lima dos Santos

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