O PRIMEIRO MODERNO JAPONÊS? BREVE ENSAIO SOBRE UMA POSSÍVEL MODERNIDADE EM ISHIKAWA TAKUBOKU (1886-1912), por Felipe Chaves Gonçalves Pinto

 

Ishikawa Takuboku [1886-1912] foi um prolixo autor japonês conhecido principalmente por seus poemas em estilo tanka mas que também se dedicou à escrita de contos, romances, poemas em outros estilos além da crítica social e literária. Ainda hoje possui grande prestígio literário pela delicadeza com que tratava os temas cotidianos e por seu estilo característico. Sua obra de maior destaque é a coletânea de poemas tanka Ichiaku no suna [1910], Um punhado de areia, publicada aos 24 anos. Nesta, o autor trabalhou as principais características que passaram a ser associadas à sua poética. A saber: o uso de um japonês próximo ao cotidiano, o emprego de inovações formais no registro dos poemas, as temáticas que priorizavam com notória sensibilidade os acontecimentos mais corriqueiros e que interligavam o mundano do dia a dia às próprias inquietações interiores. Tudo isto contribuiu para aproximar definitivamente os poemas de Ishikawa ao grosso da população japonesa.

 

Mas por detrás deste influente e prolixo autor, havia também, e não poderia ser diferente, o jovem que passou por dificuldades financeiras, embates pessoais e familiares, problemas conjugais e que morreu precocemente vítima de tuberculose aos 26 anos enquanto remoía sua profunda insatisfação com a situação social e política do país. Além de ser também um jovem que sentiu na pele as radicais mudanças de seu tempo. É este autor que, por exemplo, Donald Keene, o famoso japonólogo, identifica já no título de um de seus trabalhos como “The first modern japanese” [KEENE, 2016a].

 

Como é possível entrever, Ishikawa não foi uma personagem qualquer na história literária de seu país, tampouco teve um papel menor no desenvolvimento de uma nova percepção do fazer literário. Foi, para Iwaki Yukinori, um raro gênio que se foi precocemente [IWAKI, 1986, p. 1]. Contudo, será que podemos, a exemplo de Keene, categoricamente definir Ishikawa como o primeiro moderno japonês? Ou, indo um pouco além, podemos sequer enquadrar o autor e sua obra enquanto modernos? Estas questões já começaram a ser tratadas em outra ocasião [PINTO, 2022] e, portanto, o que propomos aqui é um breve aprofundamento nestes e noutros pontos.

 

Keene apresenta Ishikawa como indubitavelmente um moderno, apesar de não definir com objetividade o que entende pelo termo [KEENE, 2016b, p. 9]. O autor descreve a modernidade de Ishikawa principalmente em oposição a Masaoka Shiki [1867-1902], outro importante literato japonês, e aos demais poetas daquele tempo alegando que apesar de haver um certo ortodoxíssimo métrico na poesia de Ishikawa, havia também uma inegável inovação [ibid., p. 9]. Para além da assertividade da proposta de Keene, o que destacamos é o fato de Ishikawa ser tratado, de acordo com o título que o trabalho de Keene leva em inglês, como o “primeiro moderno japonês”.

 

Que Ishikawa possa ser um moderno, apesar da fragilidade do termo no texto de Keene, é uma afirmação até simples de aceitar, mas passar disto para o “primeiro moderno japonês” exige um nível maior de elaboração argumentativa. Como Keene chegou a esta conclusão? Apesar de não constar na versão em japonês de seu trabalho, na versão em inglês lemos a seguinte passagem: “About sixty years ago, Kôsaka Masaaki, a professor of philosophy at Kyoto University, told me he was convinced that Takuboku was the first modern Japanese” [KEENE, 2016a, cap. 1]. Assim, se pouco, podemos concluir que ao menos o germe desta ideia veio de Kôsaka Masaaki, um professor da Universidade de Quito. A passagem não constar na versão em japonês do trabalho é sugestivo. Aliado a isto temos a edição por qual o título do trabalho passou. Se em inglês temos “The first modern japanese: the life of Ishikawa Takuboku”, a versão japonesa omite toda a especificidade do original e conserva somente o nome do autor em foco, “Ishikawa Takuboku”. Uma leitura mais radical destas ocorrências pode nos levar facilmente a concluir que houve, conscientemente, uma edição que buscou apagar [ou velar] a imagem de “primeiro moderno” atribuída pelo autora a Ishikawa quando este texto foi preparado para ser apresentado para o público falante de japonês. De quem esta iniciativa teria partido, se é que partiu de alguém? Evidentemente não possuímos as respostas para estas questões. Mas o que se destaca é justamente o teor polêmico contido incipientemente na afirmação de que Ishikawa seria o primeiro moderno japonês, ao ponto de as próprias referências a este posicionamento serem diluídas através de edições.

 

Contudo, a posição de Keene nem por isso deixa de ser interessante. Sendo a fonte de Keene um professor japonês, podemos estabelecer que Ishikawa era tido como “primeiro moderno japonês” não só por Keene, mas também por outros pesquisadores, inclusive japoneses. Conquanto não corroboremos esta afirmativa categórica, não estamos de todo inclinados a renegar a modernidade de Ishikawa. Como pontuamos no início, Ishikawa é uma personagem multifacetada dentro da história literária japonesa e teve uma vida íntima conturbada por questões financeiras, familiares e políticas. Soma-se a isto as mudanças profundas pelas quais a sociedade japonesa passava durante a virada do século XX e das quais Ishikawa não é só vítima, como também fruto. Tudo isto contribuiu para, de fato, gestar na poética de Ishikawa traços únicos até então. Gestar traços que podemos sim, em uma definição mais descompromissada, denominar como modernos. No fim das contas, Ishikawa foi um dos responsáveis por transformar o tanka em uma forma de arte mais próxima da população como um todo, de interioranos a citadinos, através da adoção de um japonês mais colado ao cotidiano e da predileção por temas que versavam sobre o trabalho, a família, sua terra natal etc. [TAGUCHI, 2017, p. 2]. E neste sentido mais corriqueiro, não há dúvidas de que Ishikawa foi um moderno, conquanto, acreditamos, não o primeiro. Mas a liderança pouco importa para o impactante resultado que sua produção teve tanto estética quanto socialmente.

 

Mas ainda assim a afirmação da modernidade de Ishikawa não é suficientemente transparente. Afinal, o que é ser moderno? Para essa questão mais elementar, no entanto, Keene não nos oferece uma resposta contundente. Evidentemente podemos, como acima, tratar o termo em sua concepção mais corriqueira e mundana e então não haveria o que questionar no uso de “moderno” feito por Keene. Mas, enquanto potencial analítico de “modernidade”, é justamente nos detalhes que encontramos possibilidades mais interessantes.

 

Kan’no, por exemplo, fala em “ultrapassar a modernidade dentro da modernidade” para exemplificar toda uma geração de literatos que diante do estarrecedor impacto causado pelas inovações culturais e tecnológicas que marcaram a virada do século XX busca novas formas com que encarar o presente e o futuro, mas sem que, com isto, renegue por completo a tradição que a precede [KAN’NO, 2009, pp. 230-233]. Isto é, servem-se criticamente do que a tradição tem a oferecer para tentar confrontar a grandiosidade do que os aguarda bem a frente. É, portanto, uma posição que joga com a pluralidade do conceito de moderno sem, no entanto, abandoná-lo, pelo contrário: aprofunda-o justamente no que ele carrega de mais interessante. Não custa lembrar que Ishikawa é justamente um intelectual que viveu precisamente esta virada de século e todas as suas peculiaridades. Nesta linha, Ishikawa também seria uma personagem que “ultrapassa a modernidade dentro da própria modernidade”, alguém, portanto, que na vanguarda se encontra para além da própria vanguarda.

 

Em uma argumentação bastante semelhante à de Kan’no, temos Agamben e seu conceito de contemporâneo. Segundo Agamben:

 

“Pertence verdadeiramente ao seu tempo, é verdadeiramente contemporâneo, aquele que não coincide perfeitamente com este, nem está adequado às suas pretensões e é, portanto, nesse sentido, inatual; mas, exatamente por isso, exatamente através desse deslocamento e desse anacronismo, ele é capaz, mais do que os outros, de perceber e apreender o seu tempo” [AGAMBEN, 2009, pp. 58-59].

 

Assim, aqueles que “coincidem muito plenamente com a época, que em todos os aspectos a esta aderem perfeitamente, não são contemporâneos porque, exatamente por isso, não conseguem vê-la, não podem manter fixo o olhar sobre ela” [ibid., p. 59]. Neste sentido, contemporâneo é aquele que “mantém fixo o olhar no seu tempo, para nele perceber não as luzes, mas o escuro. Todos os tempos são, para quem deles experimenta contemporaneidade, obscuros” [ibid., p. 62]. Só são contemporâneos aqueles capazes de resistir ao clarão da luz de seu tempo e, nisso, entrever também a escuridão que o compõem [ibid., pp. 63-64]. Mas esta escuridão não é ausência completa de luz. No fundo, ainda há uma luz que está sempre por vir. Assim:

 

“Perceber no escuro do presente essa luz que procura nos alcançar e não poder fazê-lo, isso significa ser contemporâneo. [...]. E por isso ser contemporâneo é, antes de tudo, uma questão de coragem: porque significa ser capaz não apenas de manter fixo o olhar no escuro da época, mas também de perceber nesse escuro uma luz que, dirigida para nós, distancia-se infinitamente de nós. Ou ainda: ser pontual num compromisso ao qual se pode apenas faltar” [ibid., p. 65].

 

Nesta condição, este contemporâneo se percebe na necessidade de buscar no passado formas, muitas já há muito preteridas, com que lidar com a escuridão do presente para, então, tentar alcançar esta luz que se materializaria somente no amanhã, indefinitivamente. Nas palavras do autor:

 

“O contemporâneo não é apenas aquele que, percebendo o escuro do presente, nele apreende a resoluta luz; é também aquele que, dividindo e interpolando o tempo, está à altura de transformá-lo e de colocá-lo em relação com os outros tempos, de nele ler de modo inédito a história, de ‘citá-la’ segundo uma necessidade que não provém de maneira nenhuma do seu arbítrio, mas de uma exigência à qual ele não pode responder. É como se aquela invisível luz, que é o escuro do presente, projetasse a sua sombra sobre o passado, e este, tocado por esse facho de sombra, adquirisse a capacidade de responder às trevas do agora” [ibid., p. 72].

 

Deste modo, o contemporâneo de Agamben é um sujeito muito próximo daquilo que Kan’no exemplifica com “ultrapassar a modernidade dentro da modernidade”. É aquele que, diante das trevas que entreve no seu próprio tempo, se vê obrigado a tornar para o passado, devidamente sombreado pelo presente, para buscar novas formas com que construir um novo amanhã, novas formas com que tentar alcançar a luz que está sempre por vir. O contemporâneo, portanto, está sempre questionando seu tempo. Mas em se tratando de literatura, que seria este questionamento?

 

Uma possível resposta encontra-se justamente na possibilidade de experenciar determinado acontecimento de maneira profunda, como os contemporâneos são capazes. Afinal, “qualquer experiência profunda questiona as formas da linguagem, a literatura existente” [GULLAR, 1978, p. 35]. E são raros os poetas que confrontaram tão arriscadamente o destino de um gênero específico tal qual Ishikawa o fez com tamanha sinceridade com o tanka [ÔTA, 1986, p. 76]. Segundo Ishida:

 

“Takuboku, no cerne de seus poemas líricos que incorporavam seu peculiar ‘populismo’, já havia abandonado e rompido com a antiga visão do tanka, que limitava a poesia, e direcionava seus ideais para o verso livre. Contudo, suas ideias sobre o verso livre não se baseavam apenas no acúmulo de teoria e prática. Ele as captou ao, em meio à opressão da época e à escuridão incontrolável de sua vida, ruminar sobre seu próprio estado de tristeza no qual não tinha escolha a não ser usar nos poemas a afeição que tinha pela vida. [...] É evidente, portanto, que seus poemas não sejam de intenções elevadas, mas que cantem natural e livremente os corações das massas. O ritmo poético de Takuboku [...] e seu ‘populismo’ dá aos seus poemas o tom único que canta francamente a simples vida cotidiana, mas isso porque o núcleo de seus poemas vem de uma vida tão miserável, e é por isto mesmo que podem expressar a voz do coração de sentimentos verdadeiros” [ISHIDA, 1982, pp. 70-71, tradução e grifo nossos].

 

Mas o que o próprio Ishikawa tem a dizer sobre sua poética e seus anseios? Como comentado, Ishikawa também se dedicou à crítica literária e social e, portanto, podemos verificar a teorização que ele mesmo faz de sua própria poética. Por exemplo, em Uta no iroiro, Diversos pontos sobre o poema, encontramos: “não deveria ser surpresa alguma que as palavras que usamos em nosso cotidiano fossem empregadas em nossos poemas” e, logo em seguida:

 

“Penso que agora ‘não quero me assustar’. Quero abrir bem os olhos e encarar todos estes problemas frontalmente sem me assustar com nada. [...] E não falo só sobre poemas. Nós, japoneses, temos uma história tão peculiar que, agora, é como se nos encontrássemos obrigados a nos surpreender com quase todo novo acontecimento” [ISHIKAWA, 1980, p. 298; todas as traduções dos textos de Ishikawa são nossas].

 

Mas Ishikawa não quer se assustar. É neste posicionamento proativo que, se pouco, podemos entrever a vontade do autor de não querer se adequar completamente aos costumes e tendências de seu tempo. E esta não é apenas uma preferência arbitrária sua, é, pelo contrário, uma necessidade que se reflete mesmo em sua poesia. Já que:

 

“É bom respeitar a história. Mas quando vocês tentam, mesmo rumando ao futuro, conservar este respeito e encobrir todas as ‘coisas surpreendentes’ com as mãos, isso não é o mesmo que dizer, se investigarmos rigorosamente esse conceito conservador, que o Japão está em conflito com sua constituição nacional por ter aberto um parlamento? A forma de nossos poemas existe desde antes do Manyôshû. Mas nossos poemas de hoje ainda são nossos poemas de hoje. Os poemas de amanhã também devem ser os poemas de amanhã” [ibid., p. 298-299].

 

Assim, temos um Ishikawa que para construir o “amanhã”, seja social ou artisticamente, busca confrontar o “hoje” sem, contudo, esquecer o passado. Nesta linha, temos em Jidai heisoku no genjô, Situação atual do período de bloqueio, a seguinte passagem:

 

“Em outras palavras, nossos ideais não podem mais ser fabulações acerca da ‘bondade’ ou da ‘beleza’. A única verdade que permanece, rejeitando toda e qualquer fabulação, é a ‘necessidade’! É precisamente isto que devemos almejar para o futuro. Agora devemos pesquisar o ‘hoje’ de forma mais rigorosa, ousada e livre e descobrir, para nós mesmo que estamos aqui, a necessidade do ‘amanhã’. A necessidade é o ideal mais acertado” [ibid., p. 271].

 

Esta “necessidade” a qual o autor faz referência é o elo que une, para o sujeito contemporâneo, o “hoje” ao “amanhã”. A fim de descobrir a necessidade do “amanhã”, temos que pesquisar diligentemente o “hoje”. Para tanto, é necessário um certo distanciamento do objeto observado, é necessário perceber não só a luz de seu tempo, mas também as trevas que o compõe. Ishikawa assevera: “não é possível criticar seu tempo ao mesmo tempo em que se está completamente imerso nele. E é a crítica que minha literatura busca” [ibid., p. 271].

 

Ainda sobre este ponto, constatações relevantes acerca desta crítica que a poesia de Ishikawa busca são feitas em Kû beki shi, Poesia de comer. Neste, o autor argumenta como acredita que deva ser a poesia. Se ficamos com a conclusão, temos que:

 

“Deve-se cantar a poesia com os dois pés fincados ao chão. O poema deve ser cantado numa disposição em que não haja intervalo algum com a vida real. Não se trata de um banquete suntuoso, mas de um poema que nos seja ‘necessário’ assim como o aroma que exala de nossas refeições cotidianas o é” [ibid., p. 215].

 

Desta passagem percebemos a opinião de Ishikawa que o que é imprescindível para a poesia é justamente aquilo que está a nossa frente, aqui e agora. Em forma de aforisma, Ishikawa assevera que:

 

“O poeta necessita ter 3 qualificações. Ele precisa, em primeiro lugar, ser uma ‘pessoa’. Segundamente, ser uma ‘pessoa’. E, em terceiro, ser uma ‘pessoa’. Assim, ele deve ser uma pessoa que possui tudo aquilo que uma pessoa normal também possui” [ibid., p. 217].

 

É algo que evidente o compromisso que Ishikawa tem com o seu tempo sem que, com isto, seja engolido pelo próprio tempo e tenha a percepção ofuscada pelo brilho da luz que emana deste com mais força. É somente através do escrutínio rigoroso do “hoje”, e, portanto, da sombra de que ele também é feito, que se pode entrever a luz que iluminará o “amanhã”. E, para o autor, esta não é uma posição somente retórica, teórica, é uma posição nuclearmente de ação. Posição que funciona como força motriz para sua poética.

 

É nesta linha, a exemplo de Pinto [PINTO, 2022, pp. 35-39], que interpretamos este traço moderno que Keene e tantos outros pesquisadores percebem em Ishikawa. Assim, não nos opomos a categorização de Ishikawa como um moderno. Quem sabe seja mesmo o “primeiro moderno”, como quer Keene. Mas é um moderno que, para usar argumentação de Kan’no, efetivamente “ultrapassa a modernidade dentro da própria modernidade”. É, portanto, um contemporâneo completo.

 

Deste modo, se podemos falar de uma modernidade em Ishikawa, neste breve texto propomos fazê-lo através da terminologia empregada por Agamben. Ishikawa foi um profundo contemporâneo que não recuou diante das trevas de seu tempo, pelo contrário. Foi nas trevas de seu tempo que encontrou uma luz, sempre inalcançável conquanto sempre a um palmo de distância, que possibilitou a percepção da “necessidade” do amanhã. Esta necessidade deu a Ishikawa a oportunidade de diante da tradição literária subvertê-la para buscar novas formas com que fazer o “hoje” realmente transparecer aquilo que traz de mais contemporâneo. E, através disto, dar forma às esperanças do “amanhã”. Que, por natureza, nunca deixará de ser isto mesmo: o inalcançável “amanhã”. Mas que nem por isso perde seu poder de fascínio sobre nós. Ishikawa e seus versos são exemplos de paixão, respeito e devoção ao aqui e agora com fins no lá e depois sem preterir o antes e remoto. Exemplo, portanto, de pulsante contemporaneidade.

 

Referências

Felipe Chaves Gonçalves Pinto é doutorando pela Universidade de Tsukuba [UT] e pesquisa Literatura, atualmente com foco comparativo entre as produções brasileiras e japonesas. Contato: felipe-chaves78@hotmail.com

 

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

 

GULLAR, Ferreira. Augusto dos Anjos ou vida e morte nordestina. In: ANJOS, Augusto dos. Toda a poesia; com um estudo crítico de Ferreira Gullar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978, pp. 13-81.

 

ISHIDA, Shôiku. Ishikawa Takuboku ron. Tóquio: Kindai bungeisha, 1982.

 

ISHIKAWA, Takuboku. Ishikawa Takuboku zenshû, vl 4. Tóquio: Chikuma shobô, 1980.

 

IWAKI, Yukinori. Ishikawa Takuboku. Tóquio: Ôfûsha, 1986.

 

KAN’NO, Akimasa. Yûutsu no bungakushi. Tóquio: Shinchôsha, 2009.

 

KEENE, Donald. The first modern japanese: the life of Ishikawa Takuboku. Nova Iorque: Columbia University Press, Kindle E-book, 2016a.

 

KEENE, Donald. Ishikawa Takuboku. Tóquio: Shinchôsha, 2016b.

 

ÔTA, Noboru. Takuboku tanka kenkyû nôto (yon): ‘Miru’ koto no imi (sono yon). In Yamanobe no michi, Tenri Daigaku kokubo kokubungakkai, vl. 30, 1986, pp. 66-77. Disponível em https://cir.nii.ac.jp/crid/1520853834070015744

 

PINTO, F.C.G. Augusto dos Anjos no Eu (1912) to Ishikawa Takuboku “Kanashiki gangu” (1912) ni okeru merankorii no bungeiteki na hyôgen nitsuite. Dissertação de mestrado pela Universidade de Tsukuba, 2022.

 

TAGUCHI, Michiaki. Ishikawa Takuboku ronkô: seinen, kokka, shizenshugi. Osaka: Izumi shoin, 2017.

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