O GUKANSHŌ E A TRADIÇÃO HISTÓRICA JAPONESA: ENTRE APROXIMAÇÕES E INOVAÇÕES, por Nikita Chrysan


Em 1219 o monge Jien escreveu o Gukanshō (愚管抄), uma crônica histórica japonesa diferente do que se havia produzido até então. Para além da construção de uma memória, o documento é também um projeto político visando responder às demandas de seu tempo e com intenções de ser lido por importantes figuras do núcleo do governo. Indispensável ao estudo do Japão pré-moderno, ganhou tradução completa para o inglês em 1979 por Delmer Brown e Ishida Ichirō, que incluí análise de sua estrutura e características, contexto histórico e pessoal do autor, e relações com outros escritos históricos. A conclusão dos tradutores é que Jien demonstra em sua escrita, outro nível de consciência histórica.

 

Em minha dissertação de mestrado, defendida em março de 2023, trabalhei especificamente a narrativa histórica do Gukanshō e considerei importante pensar como essa fonte se relacionava com os demais escritos históricos de então, que Brown e Ishida (1979) classificaram como expressões históricas, em um recorte temporal entre os séculos VIII-XIII. O presente texto é, portanto, parte da pesquisa preliminar para o desenvolvimento da dissertação, cujo objetivo é analisar o quão inédita teria sido a narrativa do Gukanshō frente às demais produções existentes. A questão que se apresenta é: Como o Gukanshō se relaciona com outros escritos e de que forma estas obras refletem o processo histórico de maneira a serem chamadas de expressões históricas? Vale ressaltar que, devido à extensa produção literária japonesa, a reflexão aqui está focada nas narrativas em prosa classificadas pelos tradutores do Gukanshō, pois não seria viável incluir, em apenas um trabalho, todas as produções japonesas de prosa e verso.

 

A Escrita Histórica Japonesa

O Kojiki (古事記) tende a ser a primeira fonte citada em estudos voltados à tradição da escrita histórica no Japão. Esse documento data de aproximadamente 712 EC e é a crônica japonesa mais antiga a chegar aos dias de hoje, formada por três livros que narram desde a criação do arquipélago e suas entidades mitológicas até a trigésima terceira geração dos tennō, ou imperadores. Foi logo seguido pelo Nihonshoki (日本書紀), a primeira das Seis Histórias Nacionais (rikkokushi六国史), compilado em 720 EC e considerado por Delmer Brown como exemplo do primeiro tipo de expressão histórica:

 

“Três tipos de expressões históricas apareceram no Japão durante o período de cinco séculos que começa com a apresentação do Kojiki em 712 EC e termina com a conclusão do Gukanshō em 1219. Primeiro vieram as Seis Histórias Nacionais (rikkokushi) compiladas por oficiais agindo sob ordens imperiais. (...) O segundo tipo de expressão histórica, comumente referido como Contos Históricos (rekishi monogatari), tomou forma de histórias sobre as atividades de distintos aristocratas do passado. (...) O terceiro tipo de trabalho histórico, Contos Militares (gunki monogatari), emergiram após a Rebelião de Hōgen de 1156 quando líderes militares estavam ganhando domínio sobre os assuntos de Estado. (BROWN; ISHIDA, 1979, pg 353-354 – tradução própria)”

 

Cada um desses tipos surge em momentos específicos da história, como resposta aos acontecimentos que marcaram tanto a vida política quanto social, principalmente no ambiente da Corte Imperial e seus aristocratas. O que os três têm em comum, segundo Brown, é que tratam de episódios passados, exaltando eventos e personagens, enquanto buscam instruir o leitor em valores e ensinamentos a partir de diversas experiências. Para Sato Masayuki (2006) as compilações históricas japonesas chegam a representar um projeto cultural originário, podendo ser consideradas uma espécie de manual para a sociedade, uma vez que descreviam poderes, instituições, divindades, valores morais, práticas culturais e jurídicas, sendo assim responsáveis por definir os diversos níveis do sistema social vigente.

 

O segundo tipo de expressão histórica seriam os Contos Históricos (rekishi monogatari歴史物語), vindos de um período em que a literatura da Corte Heian floresceu principalmente pelas mãos de mulheres que descreviam a vida aristocrática em seus diversos aspectos. Na política, Heian ficou reconhecida também pelo auge do governo dos Regentes Imperiais do clã Fujiwara, do qual se destacou Fujiwara Michinaga (966-1028), sendo ele o personagem mais exaltado pelo Eiga Monogatari (栄花物語) e o ōkagami (大鏡):

 

“No fim da Era Heian, com o enfraquecimento do poder da nobreza e a gradual ascensão da classe guerreira, as narrativas monogatari, que relatavam eminentemente a vida aristocrática da corte de Heian, vê bloqueada a possibilidade para a sua continuidade. Por outro lado, assistimos ao surgimento de um novo gênero, a narrativa histórica, que, diferentemente das crônicas oficias que buscavam unicamente afirmar o poder imperial, dá ênfase à ascensão da aristocracia, principalmente do clã Fujiwara, na figura de Michinaga, um de seus mais eminentes membros. Destacam-se dentro das narrativas históricas, as obras Eiga Monogatari (Narrativa da Glória e do Poder), Ōkagami (O Grande Espelho) e Imakagami (O Espelho do Agora). (YOSHIDA, 1999, pg 65-66)”

 

Diferente das compilações oficiais anteriores, os Contos Históricos foram escritos em japonês, de iniciativa particular, acrescentavam informações e fontes particulares, e destacavam a vida privada da corte para além de eventos oficiais e políticos. Podem também ser conhecidos como contos de sucessão, o que os aproxima das Histórias Nacionais por descrever a linhagem sucessória imperial, mas o objetivo disso, sobretudo no Ōkagami, teria sido destacar as relações que a linhagem regencial teria com a linhagem imperial. Isto pode ter sido uma estratégia de legitimação dos regentes Fujiwara, mas o fato é que os contos são escritos após o auge da regência, o que acaba garantindo um possível tom de saudosismo nas narrativas, sobretudo por uma crescente instabilidade resultante do fortalecimento de clãs guerreiros no cenário político.

 

Em meados do século XII a classe guerreira começa a ganhar protagonismo na capital de Heian, primeiro como suporte às disputas entre herdeiros imperiais e depois em nome da própria aproximação com os círculos de poder. Dois clãs ganham destaque no período, protagonizando diversas batalhas e mobilizando partidários na corte, em outros clãs guerreiros e finalmente nos domínios provinciais, sendo os Taira e os Minamoto. A rivalidade se prolongou, primeiro com a vitória dos Taira e seguida do retorno dos Minamoto décadas depois, que junto de novos aliados acabaram vitoriosos no conflito mais famoso daquele século, a Guerra Genpei (1180-1185):

 

“O terceiro tipo de escrita histórica a aparecer antes, ou logo depois do Gukanshō, foram os Contos Militares (gunki monogatari), uma forma que cresce do interesse nas atividades dos militares no início da era militar japonesa. As guerras de 1156, 1159-60, e de 1180-85 – sobre as quais os três primeiros contos militares foram escritos – foram disputas pela hegemonia política que impulsionaram guerreiros e clãs a posições de controle sobre os assuntos de Estado (...). (BROWN, 1979, pg 385)”

 

Os dois primeiros contos militares são o Hōgen Monogatari (保元物語) e o Heiji Monogatari (平治物語), que narram os conflitos de mesmo nome ocorridos respectivamente em 1156 e 1159-1160. Possuem estrutura narrativa similar que reúne três figuras importantes em cada grupo de partidários: um membro do clã imperial, um aristocrata Fujiwara e um guerreiro, o que demonstra certa divisão de atribuições dentro do contexto narrado. Não por menos, o guerreiro era o herói desses contos e o perdedor era em si o protagonista, uma vez que a morte heroica surge também como atributo desse grupo social, junto de virtudes e ideais como honra, coragem, força física e habilidades com arco e espada. Assim como o Eiga e o Ōkagami buscavam exaltar a vida e virtudes dos aristocratas Fujiwara, Hōgen e Heiji exaltavam o ideal do guerreiro, sendo que o ápice desse gênero será o Heike Monogatari (平家物語):

 

Heike Monogatari (Narrativas do Clã Taira), cuja versão original data do século XIII, é a obra que representa a consagração do gênero. Narra a ascensão e, principalmente, a derrocada do clã Taira que, derrotando os rivais, vive um período de glória e poder, até o desaparecimento do clã, no mar do oeste japonês, na batalha de Danno Ura, em 1185. A obra compõe-se de uma série de episódios independentes, que mantém, no entanto, relações entre si. Há numerosas hipóteses sobre a sua autoria, sendo uma das mais aceitas a de que a sua primeira versão tenha sido escrita por Shinanono Zenji Yukinaga, passando, posteriormente, a ser cantada pelos menestréis cegos chamados biwahōshi, ao som do biwa (espécie de alaúde). A versão cantada (heikyoku), não raras vezes, acaba sofrendo modificações, resultando nas numerosas versões hoje existentes. Em Heike Monogatari, predomina a visão do conceito budista da transitoriedade (mujō) – presente em grande parte das formas literárias da época – que encontra-se refletido na visão pessimista de seus personagens e confirmada, através da ênfase dada ao desaparecimento do clã Taira (...). (YOSHIDA, 1999, pg 68)”

Assim como os dois primeiros grupos de escritos históricos, os contos militares também falam de um passado enquanto observam as condições do presente. As Histórias Nacionais tinham como objetivo a legitimação imperial da dinastia que havia chegado ao poder, enquanto que os Contos Históricos encaram as mudanças e instabilidades políticas em andamento, com o saudosismo de um momento áureo anterior. Por fim, os Contos Militares precisam criar um ideal de guerreiro para instruir a sociedade nos valores de um grupo que ganhava protagonismo político. É então possível compreender o uso do termo “expressões históricas” para se referir a estes escritos. Essas obras não são apenas abstrações poéticas ou ficções românticas, mas trabalhos que usam um passado, recente ou distante, para legitimar ações e criar ideais morais dentro de uma sociedade em constantes mudanças. A forma de circulação desses textos também diz muito sobre seus propósitos, que vão desde leituras oficiais e controladas, até serem cantadas por artistas e entoadas por monges.

 

Há então o Gukanshō, uma narrativa histórica que reúne características dos três tipos anteriores enquanto cria um novo modelo de escrita histórica. Seu autor, o monge Jien, viveu a dinâmica política do fim do século XII, as guerras e as disputas internas da corte. Nascido aristocrata, viu seu clã ganhar e perder espaço para rivais, foi filho e irmão de regentes, aliado tanto do soberano da corte quanto do primeiro shōgun, o que lhe colocava em posições privilegiadas para tanto observar quanto estudar passado e presente. Jien então se lança a escrever algo para responder os problemas que ele identificava no presente, enquanto também movia interesses políticos em benefício do próprio clã. O primeiro ponto a destacar é que, no Gukanshō, a história não é apenas cenário de legitimação, é estratégia de ação.

 

Uma História Interpretativa do Japão

O Gukanshō é, nas palavras de Brown e Ishida, uma história interpretativa do Japão, o que a torna em tese diferente das compilações históricas, dos monogatari e dos demais escritos produzidos entre os períodos de Heian e Kamakura, como diários, poesia e romances. A diferença essencial é que seu autor se volta para os acontecimentos do processo histórico com uma visão analítica segundo chave interpretativa própria, criando uma relação de causa e efeito entre passado e presente.

 

Ao analisar a formação da estrutura do pensamento dentro do Gukanshō, Ishida Ichirō aponta que a “interpretação histórica de Jien estava estruturada por uma interação de preocupações e compromissos que era tanto política quanto religiosa” (ISHIDA, 1979, pg 420). Em relação à política, Jien não esteve alheio às instabilidades geradas pelas guerras e rivalidades da virada entre os séculos XII-XIII, tendo ele mesmo apoiado importantes personagens do período. Mas em 1219 ele parece perceber uma oportunidade de ascensão para o clã Kujō, do qual fazia parte, quando um menino da família é adotado pelos Hōjō de Kamakura para se tornar o próximo shōgun. Como a criança era Fujiwara de nascença, Jien vislumbrou a possibilidade de que ele também poderia se tornar regente imperial quando adulto, acumulando ambas posições e unindo Corte e Bakufu sob sua pessoa. Para ele a adoção da criança foi um sinal de que esse novo tipo de governo seria o ideal para o futuro próximo, mas que poderia ser ameaçado por pessoas que, buscando benefícios próprios, estariam próximas de desencadear conflitos militares entre Heian e Kamakura.

 

Já em relação às suas preocupações e compromissos religiosos, conforme coloca Ishida, Jien era um influente monge de Tendai inserido na dinâmica do pensamento do mappō e de seu significado naquele período. Para ele, as guerras, rivalidades por poder e assassinatos de importantes líderes, eram indícios da última era de existência do ciclo dos kalpa, gerando um movimento de deterioração que não poderia ser contida, mas desacelerada de maneira a proteger o Estado em seus momentos finais. É então que, ao olhar para a história da corte japonesa, ele passa a reconhecer a existência de Princípios que, segundo Brown e Ishida, seriam imperativos de ordem divina criados durante o processo histórico, que impactavam a deterioração do mundo e da história. Entretanto eles também precisavam ser interpretados e seguidos corretamente, já que podiam ser de natureza destrutiva ou construtiva, puxando assim os assuntos humanos em direções opostas no processo de deterioração que acabaria sendo acelerado ou suavizado. (BROWN; ISHIDA, 1979, pg 4)

 

O interessante ao se analisar os Princípios de Jien é que ele não os identifica apenas no momento em que vive, mas defende na narrativa da crônica que eles sempre estiveram ativos, desde os primeiros tennō até os governantes de seu presente. O Gukanshō não é, portanto, apenas uma interpretação de um passado ou uma análise dos problemas recentes, mas um complexo estudo de base teológica do processo histórico japonês. Neste sentido, é possível traçar paralelos entre o Gukanshō e as demais expressões históricas apresentadas, uma vez que Jien, um monge erudito e aristocrata da corte imperial, pode ter tido acesso e oportunidade de estudar os trabalhos que o precederam.

 

No caso das compilações históricas oficiais há a descrição da sucessão dinástica, em que além da ascendência e descendência dos tennō, são mencionadas ações ou acontecimentos relevantes em seus reinados. Jien faz o mesmo. Antes de iniciar a narrativa baseada nos Princípios ele apresenta a cronologia imperial desde sua fundação, permitindo, segundo ele mesmo, que o leitor possa acompanhar o desenvolver dos Princípios junto da linhagem sucessória. Sua justificativa para tal é que não teriam sido feitas histórias de sucessão após 1156, ponto que nem o Eiga Monogatari nem o Ōkagami ultrapassaram.

 

Já no caso dos Contos Históricos e de suas narrativas da vida dos aristocratas da corte, o Gukanshō se aproxima ao invocar os grandes personagens que figuram no imaginário do período. Jien coloca o momento áureo da regência Fujiwara como um Princípio em si e, assim como o Eiga e o Ōkagami, enxerga no fim daquele período o avanço da deterioração. Além disso, ele também se usa de informações contidas em diários e relatos particulares, assim como, no momento em que a narrativa alcança seu tempo de vida, aspectos de experiências pessoais com os eventos que testemunhou.

 

Finalmente será a comparação com o terceiro tipo de expressão histórica que ajudará a mostrar que as ideias no Gukanshō não são apenas invenções de Jien, mas muitas delas estavam relacionadas com o imaginário do início do século XIII. Ele dá especial atenção aos eventos de Hōgen e Heiji, mas será com o Heike Monogatari que o Gukanshō mais terá semelhanças, com destaque para o que seria um guerreiro ideal. No Heike, o guerreiro deve ser valente e forte, mas também sábio e leal ao poder imperial. O Gukanshō estabelece a mesma ideia, já que a narrativa é toda voltada para a importância da manutenção da linhagem imperial, sendo os Princípios criados especificamente para este fim. Da mesma forma, o guerreiro, mais especificamente o shōgun, deve ter as mesmas características do herói do Heike, tendo o Princípio que instiga esta ideia sido criado a partir da adoção de Kujō Yoritsune pelo governo de Kamakura.

 

É neste ponto que entra o projeto político pelo qual o Gukanshō é escrito. Jien acredita que Yoritsune foi escolhido para ser shōgun por um desejo divino, pois as exigências daqueles tempos mostravam que seria necessário unir a Corte Imperial com o shogunato. Dessa maneira, Estado e soberano seriam protegidos, nesta etapa da deterioração, pela união da casa regencial dos Fujiwara com a casa militar dos Minamoto. (Gukanshō; In: BROWN; ISHIDA, 1979, pg 218)

 

As conexões do Gukanshō com as demais expressões históricas são notáveis, o que indica o contato de Jien com essas obras no decorrer de sua vida e desenvolvimento intelectual. Entretanto, a forma como ele escolhe entender os fatos históricos com chave interpretativa própria demonstra, segundo Brown e Ishida, um novo tipo de consciência histórica. Outra questão essencial é que ele não escreve apenas em nome de um discurso de legitimação, exaltação ou criação de memória, mas por um projeto de ação efetiva no presente. Dessa forma, Jien se utiliza da história como estratégia política, justamente em um momento onde a guerra figura como a opção mais utilizada.

 

Jien e o Gukanshō representam, na historiografia japonesa, um novo caminho naquele século XIII, ainda que suas ideias e tipologia de escrita tenham tido pouca aceitação em seu próprio tempo. Uma outra crônica neste modelo só surge um século depois, sendo o Jinnō Shōtōki (神皇正統記) de Kitabatake Chikafusa de 1339. Ainda assim, o que se destaca no trabalho de Jien é seu papel no desenvolvimento intelectual do Japão, já que o Gukanshō serviu, mesmo séculos depois, de inspiração para novas narrativas, ainda que sua forma de interpretar os Princípios tenha se mantido particular. Mas não é em um suposto ineditismo que os estudos sobre o Gukanshō devem focar, mais sim em perceber os elementos capazes de esclarecer mentalidades e imaginários do período, pois afinal, Jien escreveu como homem de seu tempo. O que torna seu trabalho único é a forma como ele une visões religiosas e políticas a um imaginário social nascido das condições do processo histórico, possível por estar ele mesmo em uma posição privilegiada de monge, aristocrata e intelectual no Japão do século XIII.

 

 

Referências

Nikita Chrysan da Silva Pires é doutoranda em História pela Universidade Federal do Paraná, mestre em História Social pela Universidade Federal Fluminense e graduada em História e Turismo nesta mesma universidade. Pesquisadora vinculada ao Translatio Studii (UFF) e ao Núcleo de Estudos Japoneses (NEJAP). Contato: nikita_chrysan@id.uff.br.

 

BROWN, Delmer M.; ISHIDA, Ichirō. The Future and the Past: a translation and study of the Gukanshō, an interpretative history of Japan written in 1219. Berkeley: University Of California Press, 1979;

 

SATO, Masayuki. “Historiografia cognitiva e historiografia normativa” in: MALERBA, Jurandir (org.). A história escrita: teoria e história da historiografia. São Paulo: Contexto, 2006. p. 157-174;

 

YOSHIDA, Luiza Nana. “A Época Clássica Japonesa e suas Manifestações Literárias” in Estudos Japoneses, n. 19, 1999 p. 59-75. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2447-7125.v0i19p59-75.

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