NAMAZU-E: A IMAGEM DO BAGRE COMO LENTE PARA O PENSAMENTO JAPONÊS DIANTE DO DESASTRE NATURAL, por Fernanda Kaory Ikegami Sato e Tayanna De Melo Barbosa

 

Introdução

A natureza é um elemento fundamental na cultura japonesa: está presente não apenas nas artes, como literatura, pintura, cerimônia do chá, entre outras artes tradicionais, mas no cotidiano dos japoneses, como nomes de quartos em hotéis e de doces, padrões de kimono e celebrações anuais. De acordo com o artigo de Namimatsu Nobuhisa (2021), a visão japonesa da natureza pode ser compreendida de duas formas – a natureza primária, ou seja, a natureza em si, e a secundária, que é a natureza reproduzida por meio de poesias, jardins, trajes, histórias ilustradas etc.

 

Na segunda forma, a natureza é representada tanto como objeto de admiração, como de ameaça para os seres humanos, refletindo uma relação simbiótica, ao invés de uma mera oposição entre o homem e a natureza. A cultura aristocrática de Kyoto, durante o auge da corte do período Heian (794-1185), demonstrava uma visão elegante e harmoniosa da natureza, através de poesia, biombos, jardins palacianos, entre outros. Por meio dessas expressões artísticas os elementos naturais eram apreciados pela aristocracia da capital, que raramente tinha contato direto com a natureza primária, presente em terras distantes.

 

Em contrapartida, fazendeiros e agricultores estavam constantemente expostos aos desastres naturais, como enchentes e secas e, consequentemente, a epidemias e fomes. Para eles, os campos e montanhas eram considerados o lar de muitos deuses ligados à agricultura e à caça e, portanto, era necessário respeitar a natureza para evitar a sua fúria. Cerimônias de reza e oferendas eram realizadas para reverência aos espíritos de árvores e animais como divindades locais, associadas às crenças indígenas (xintoísmo) (NAMIMATSU, 2021). Com a chegada do budismo, muitos de seus conceitos também estavam vinculados a elementos da natureza e influenciaram na maneira como a população enxergava a necessidade de transições para o equilíbrio do mundo (MAEBAYASHI, 2016).

 

Nos últimos anos de Heian, a antiga capital sofreu uma série de calamidades: o Grande Incêndio (1177); a Guerra Civil Genpei (1180-1185); o Redemoinho de Kyoto (1180); a Grande Fome de Yowa (1181-1182), devido a uma seca atípica; e o Grande Terremoto (1185). Em uma época que não havia medidas contra desastres, os japoneses do período medieval contavam apenas com rezas e a aceitação sobre sua impotência frente às forças da natureza. Essa visão é exemplificada a partir das escritas de Kamo no Chōmei (1153 ou 1155-1216), em Hōjōki (“Relatos da minha cabana”, 1212), no qual o monge fala sobre a impermanência das coisas e a fragilidade da vida humana diante dos fenômenos naturais (OBA, 2005; KAMIKAWA, 2011).

Essa ideia vem do conceito budista mujō, o qual fala sobre a efemeridade de todas as coisas e o planeta está em constante processo de incontrolável mudança. Nesse sentido, devemos viver o presente com extrema dedicação e aceitar as transformações, como os desastres, e suas consequências como parte do nosso destino, uma vez que sempre voltarão a ocorrer. O provérbio japonês "perdoar e esquecer" - 水に流す (Mizu ni nagasu) tem suas raízes no mujō e exprime a necessidade de aceitação dos acontecimentos dolorosos da vida.

 

A mentalidade japonesa em não ir contra a natureza, mas de se conformar e de se mover a partir dela, e a ideia de uma relação simbiótica, cuja natureza é caracterizada de maneira tanto perversa quanto deslumbrante, indicam como o povo japonês entende e reage perante um cenário de desastre natural. Para melhor compreensão do pensamento nipônico em relação a desastres naturais, foi selecionado um exemplo concreto de expressão cultural, em que será analisada como a imagem do bagre, conhecido como namazu, simbolizou o terremoto, sobretudo a partir do século XIX. 

 

Contexto histórico

O namazu (peixe-bagre) é uma criatura sobrenatural do folclore japonês, responsável por causar terremotos. De origem chinesa e com diversas variações em seu conto, a narrativa mais conhecida é a lenda do deus Kashima, protetor da pedra kaname-ishi que imobilizava o grande bagre, nas profundezas do mundo subterrâneo. De acordo com a história, quando Kashima vai para a convenção de divindades em Izumo no 10º mês lunar, o deus menor do trovão, Ebisu, fica em seu lugar vigiando a criatura. Entretanto, este logo se distrai e o bagre consegue escapar, provocando terremotos ao balançar sua cauda.

 

A associação do bagre gigante com o terremoto surgiu no Japão durante o final do século XVI, na região do lago Biwa – um dos mais antigos do mundo e o maior lago de água doce do país (BUNKYO, 2022). Essa relação já estava enraizada no imaginário popular no final do século XVIII, mas foi a partir do terremoto de Ansei-Edo, em 1855, que ela passou a se disseminar intensamente por meio de xilogravuras (ukiyo-e) sobre o namazu e levou a sua forte presença no folclore popular japonês até hoje (SMITS, 2009).

 

O terremoto da Era Ansei, ocorrido em 11 de novembro de 1855 em Edo (atual Tóquio), gerou entre 7.000 e 10.000 mortes, diversos incêndios e a destruição de pelo menos 14.000 estruturas (SMITS, 2006). Apesar da baixa escala de fatalidade, por nove dias desde o abalo inicial, até 80 tremores secundários ocorriam diariamente, colocando as pessoas da capital sob constante risco e destruição. Panfletos sobre o terremoto começaram a ser reproduzidos após dois dias do choque principal e, dentre eles, alguns possuíam estampas com bagres gigantes, cujo gênero passou a ser chamado de namazu-e.

 

Para Smits (2006), as pinturas namazu-e de 1855 são uma janela para o consciente político e social dos moradores de Edo em um período de instabilidades e transformações. O terremoto de Ansei não foi visto como um evento aleatório e, junto com outros acontecimentos e mudanças nos anos finais do governo Tokugawa (1603-1868), foi considerado como um ato de yonaoshi ou “correção do mundo” (SMITS, 2006). No século XIX, entendia-se que símbolos e eventos como desastres naturais eram a maneira dos Céus apontarem para um governo inepto e para a necessidade de colocar em ordem o “mundo caótico”.

 

Outros eventos relevantes que estavam ocorrendo durante o período eram: a Grande Fome de Tenpô (1833-1837), gerada por fortes inundações que prejudicaram a colheita; epidemias e revoltas em Edo como consequência; e a chegada do comodoro Matthew Perry, em 1853, que representou a abertura do Japão após 214 anos de isolamento. Apesar do governo não desejar a presença estrangeira, a imprensa popular chegou a retratar a frota americana de Perry com a imagem do namazu e a relacioná-la com a deidade da boa fortuna Daikoku, uma vez que a abertura poderia trazer maior troca comercial e riqueza. Ainda assim, a ocorrência de terremotos ao longo do país, logo após as visitas de Perry, não foi vista como mera coincidência. As calamidades que assolavam todo território serviram para a interpretação de uma admoestação divina, seja para afastar estrangeiros, seja para demandar mudanças internas no país (SMITS, 2006).

 

O terremoto de Ansei-Edo fortaleceu a ideia de que os acontecimentos ocorridos, mesmo fora da capital, estavam conectados e indicavam o descontentamento dos Céus com a sociedade em desequilíbrio e, dessa forma, com o próprio governo. O namazu-e também serviu como sátira e crítica do regime autoritário de Tokugawa, indicando de maneira indireta a desaprovação divina com relação ao status quo. Não à toa, o namazu-e passa a ser proibido logo após a popularização de sua divulgação, em dezembro de 1855 (SMITS, 2006).

 

A imagem do bagre atrelada ao yonaoshi funcionava, de acordo com SMITS (2006), como uma balança que busca reequilibrar a sociedade. As pessoas comuns e intelectuais confucionistas acreditavam que uma sociedade saudável deveria ter seus bens materiais circulando da mesma forma como a energia e fluidos vitais devem circular pelo corpo. Contudo, grandes comerciantes eram vistos como responsáveis por manipularem os preços das mercadorias e reterem a riqueza. Assim, em alguns namazu-e, o bagre é enviado pelos Céus como uma espécie de medicina para restaurar a saúde econômica e combater a desigualdade social. Esse pensamento se fortalece conforme os abalos sísmicos foram se cessando, quando se tornou gradualmente mais visível a diferença entre aqueles que passaram a enriquecer, como carpinteiros, médicos, artesãos, vendedores de comida, entre outros, e nobres ricos que empobreceram por precisarem arcar com os danos. Embora muitos tenham sofrido com os choques sísmicos, parte da população passou a ser beneficiada pelo grande terremoto e o namazu acabou, então, possuindo diferentes significados para as pessoas de acordo com o grau de impacto que a vítima recebeu, sua classe social e ocupação profissional.

Representação Imagética do terremoto 

A arte é um meio de expressão dos seres humanos que transmite não apenas seus sentimentos, como também os aspectos históricos e socioculturais das diversas sociedades, consequentemente, servindo para a reflexão sobre a construção do subconsciente de determinada população. Dessa forma, ao analisarmos as temáticas presentes nas xilogravuras produzidas após a tragédia de 1855, podemos perceber algumas características que contribuíram para a construção da visão japonesa sobre os desastres naturais – a tragédia que não é somente a origem de sofrimento e destruição, mas também é um instrumento para a salvação e retificação do mundo. Assim, podemos ver duas representações diferentes do namazu: em uma, ele é o alvo da catarse dos ressentimentos e dores da população, precisando ser controlado e evitado; na outra, ele é percebido como algo positivo, que deve receber a gratidão do povo por gerar uma mudança social.

 

Desse modo, com o mito do monstro namazu, a figura do bagre passa a simbolizar o terremoto e, em um primeiro momento, é vista somente de modo negativo, além disso as pinturas servem como um meio das vítimas voltarem a ter certa sensação de segurança e de provocar a catarse dos sentimentos causados pelo desastre. Como consequência, muitas delas irão apresentar um caráter mágico, servindo como amuleto, e a temática mais frequente será a punição do monstro namazu, que deve ser controlado ou exterminado. Com a perspectiva dos desastres baseada na ideia da impermanência, diante da inevitabilidade da tragédia, os japoneses encontraram na cosmologia uma razão para os acontecimentos, enquanto também procuravam os deuses para pedir proteção.

 

Fonte: https://dl.ndl.go.jp/pid/1303363/1/1

 

Na xilogravura “O extermínio do bagre gigante” (鯰退治), há um encantamento em sânscrito para a prevenção de novos desastres e uma explicação do uso da imagem como talismã – essa pode ser vista no canto superior esquerdo e aquele está destacado pelo quadrado amarelo. Aqui, o namazu serve como bode-expiatório, alvo da catarse dos sentimentos das vítimas que são as responsáveis pela eliminação do monstro. Podemos ver o bagre que está cercado por diversos tipos de pessoas – artistas, marceneiros, idosas, etc. – que utilizam suas ferramentas, desde facas até leques, para atacar o corpo do animal. Essa imagem demonstra a percepção negativa do terremoto e a utilização do misticismo para encarar a tragédia.

 

Fonte: https://shinku.nichibun.ac.jp/namazu/sakuhin.php?id=34

 

O aspecto mágico do namazu-e também está presente na obra "A renovação por meio do terremoto no alegre dia de sorte" (あら嬉し大安日にゆり直す) que ilustra o deus Kashima imobilizando o bagre monstruoso com a kaname-ishi e, em frente à eles, quatro namazus pequenos ajoelhados, que representam os terremotos secundários. No canto superior direito há a escrita de um encantamento para boa fortuna e, um pouco mais abaixo, em tamanho menor, há o pedido de desculpas dos peixes-gato que lamentam terem causado tanta destruição: eles não possuíam ressentimentos contra a humanidade, no entanto, como estavam frustrados pela perda de sua popularidade, acabaram por provocar o terremoto e ferir pessoas, mas agora estariam envergonhados pelo que fizeram. Essa xilogravura representa o controle do terremoto e eliminação do perigo iminente, apresentando uma função de proteção e servindo como amuleto. Além disso, há o reforço da crença de que os terremotos eram causados pelo bagre gigante que precisava ser imobilizado pela pedra fundamental e, consequentemente, de que as preces aos deuses eram a única atitude possível frente ao desastre.

 

No entanto, em um momento posterior, o namazu não é visto como um “vilão”, pelo contrário, ele passa a representar uma figura quase heróica, sendo concebido como o símbolo da restauração do mundo (yonaoshi). Isso se deve à concepção do desastre como o responsável pela redistribuição de renda e reestruturação social, a qual está fundamentada no conceito do mujō e na percepção oriental da punição divina. Segundo Maebayashi Kiyokazu (2016), o oriente concebe a punição divina como um meio dos deuses coagirem os seres humanos, já que não podem controlá-los, e requilibrarem o mundo. Por conseguinte, o terremoto passa a ter uma representação positiva, já que as mudanças não são somente inevitáveis, como também trazem o sofrimento indispensável para a salvação de todos.

 

Fonte: https://www.benricho.org/Unchiku/Ukiyoe_NIshikie/AnseiOojishin/#group1-31

 

A construção imagética formada pelo namazu-e "A doença do milionário" (長者の病ひ) apresenta a figura do namazu como um “remédio purgativo” enviado pelos céus para que fosse possível ocorrer a redistribuição de riquezas, sendo uma simbologia para o yonaoshi. A imagem apresenta um bagre antropomórfico com traje de doutor que auxilia três homens, que aparentam ter boas condições financeiras, a eliminarem o excesso de metal em seus corpos – devido ao acumulo de riquezas que ocasionou o desequilíbrio dos 5 elementos –, o que faz com que eles vomitem e excretem moedas ao lado dos destroços de uma construção. Por conseguinte, com o uso do humor, essa obra transmite certa gratidão pelo terremoto, enquanto atribui ao peixe-gato a missão de trazer novamente o equilíbrio à sociedade ao punir aqueles que se aproveitavam da situação das outras camadas sociais.

 

Fonte: https://shinku.nichibun.ac.jp/namazu/sakuhin.php?id=42

 

Já em "O muro de barro também caiu com o daruma de moedas abençoado" (かべ土も落ちてうるほふ銭だるま), podemos observar a figura de um daruma que veste um manto de um namazu e tem seus olhos e nariz formados por moedas dentro dos destroços de um muro de barro. Ao lado superior esquerdo, há um poema que fala sobre o fato de que todo o dinheiro guardado pelos mais ricos não tem nenhuma serventia nesse cenário trágico, pois o terremoto afetou igualmente toda a população. O daruma – boneco folclórico japonês que representa um monge budista e funciona como amuleto, além de ser conhecido por sempre levantar quando derrubado – traz consigo a relação com a concepção budista de que tudo é efêmero e tanto a miséria quanto a fortuna não são permanentes. Desse modo, o desastre natural funciona como o instrumento para a mudança, a qual terá a finalidade de restabelecer o equilíbrio do mundo.

 

Assim, analisar a representação imagética do terremoto presente no namazu-e é um meio de refletir sobre a relação da sociedade japonesa com a natureza e com os desastres naturais, já que, por ela, é possível observar os diversos aspectos psicossocioculturais que contribuíram para a construção desse imaginário japonês. Consequentemente, as temáticas apresentadas constatam que as crenças da população colaboraram para uma concepção dúbia dos desastres, na qual a tragédia não seria apenas compreendida como a causadora de destruição, mas também como a resolução trazida pelos deuses para a salvação do povo.

 

Considerações Finais

Em uma terra onde há uma maior propensão para ocorrência de desastres naturais, a iminência constante de novos tremores na terra contribuiu para a transformação e resignificação da percepção do desastre pela população que estava à mercê dos Céus e do desconhecimento científico. Com isso, a análise da representação imagética do terremoto contribui para a reflexão sobre as origens do modo de pensar dos japoneses sobre os desastres naturais, o qual fomenta a resiliência da sociedade para superar tais eventos.

 

O terremoto de Ansei trouxe uma maior consciência da população de Edo com relação ao status quo da sociedade como um todo, indicando grandes mudanças e problemas sociais pelos quais as pessoas estavam passando. A chegada de frotas estrangeiras, intempéries que prejudicaram as colheitas, epidemias e fome, somaram-se à destruição generalizada pelos abalos sísmicos ocorridos ao longo do território e passaram a ser interpretados como uma insatisfação e um castigo divino devido ao desequilíbrio da sociedade.     

 

Sendo assim, as diferentes representações do terremoto apresentam uma visão do desastre como algo que, apesar de inevitavelmente trazer sofrimento, pode ser visto positivamente, já que será o responsável por restaurar o equilíbrio do mundo. Em conjunto a essa visão, também é possível perceber a popularização do mito do namazu e a forma como a mitologia era utilizada para fornecer uma explicação ao acontecimento, enquanto auxiliava a sociedade a se restabelecer.

 

Referências

Fernanda Kaory Ikegami Sato é graduada em Letras (USP) e integrante do Grupo de pesquisa do Pensamento Japonês – subgrupo “Natureza, o clima e os desastres no pensamento japonês”.

 

Tayanna de Melo Barbosa é graduanda em Letras  (UFRJ) e integrante do Grupo de pesquisa do Pensamento Japonês – subgrupo “Natureza, o clima e os desastres no pensamento japonês”.

 

BUNKYO (org.). Visite o Museu do Lago Biwa. [S. l.], 2022. Disponível em: https://www.bunkyo.org.br/br/2022/02/tour-virtual-no-museu-do-lago-de-biwa-shiga/. Acesso em: 31 jan. 2023.

 

MAEBAYASHI, Kiyokazu. 災害と日本人の精神性 (Saigai to nihonjin no seishin-sei - desastres e espiritualidade japonesa). 現代社会研究, 2016. Disponível em: http://kobegakuin-css.jp/wp-content/uploads/2016/04/JCSS02_6.pdf. Acesso em: 28 jan. 2023.

 

NAMIMATSU, Nobuhisa. Um ensaio sobre a visão cultural japonesa da natureza: – A genealogia e a ideia de simbiose –. 京都産業大学日本文化研究所紀要 (Kyōtosangyōdaigaku nipponbunka kenkyūjo kiyō - Boletim do Instituto de Estudos Japoneses da Universidade Kyoto Sangyo), [s. l.], 2021. Disponível em: https://ksu.repo.nii.ac.jp/?action=pages_view_main&active_action=repository_view_main_item_detail&item_id=10610&item_no=1&page_id=13&block_id=21. Acesso em: 16 jun. 2023.

OBA, Hirokazu. 災害に対する日本人のメンタリティ (Saigai ni tai suru nihonjin no mentaritii. Kiki to kanri - A mentalidade dos japoneses em relação aos desastres), v. 36, p. 58–69, 2005.

 

SMITS, Gregory. Shaking Up Japan: Edo Society and the 1855 Catfish Picture Prints. Journal of Social History 39.4: 1045-1077. 2006.

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